Além da diversão, a festa nordestina teve cunho solidário / Prefeitura Municipal de Santos
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A animação e o bom astral marcaram presença neste sábado (21) na Lagoa da Saudade (Morro Nova Cintra) durante a 1ª Festa Nordestina dos Morros. Nem mesmo o tempo nublado e a garoa atrapalharam a diversão de crianças e adultos, que desfrutaram de atrações culturais, shows de música, brincadeiras e comidas típicas do Nordeste.
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Opções gastronômicas não faltaram para quem compareceu à festa em um dos mais belos cartões postais da Cidade. Acarajé, baião de dois, carne seca na abóbora, cuscuz, vaca atolada, vatapá, rapadura e muitas outras opções conquistaram os mais diferentes - e exigentes - paladares. Uma dessas aprovações veio da família Campos, com o casal Caroline e Daniel, além dos pequenos Joaquim e Samuel.
"Estamos adorando a festa. A variedade de pratos nos surpreendeu e a música está bem animada. Espantou até o clima chuvoso", ressaltou a autônoma de 29 anos, enquanto degustava os pratos acarajé e baião de dois, além de uma tapioca como sobremesa.
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A música boa também foi uma das marcas da primeira edição do evento, que reuniu centenas de pessoas entre a partir das 14h, seguindo até 22h deste sábado. No palco, Diego Alencikas e o Baião de 3 animou o público, assim como a banda Mix Brazil que com clássicos da música nordestina não deixou ninguém parado.
Natural de Pernambuco, a aposentada Vanusa Mendonça, 62 anos, era uma das mais animadas. Arriscando passos ao lado da amiga Aparecida Costa, 53, disse que a Festa Nordestina dos Morros foi uma forma de relembrar sua paixão pela terra natal.
"Só de ouvir o triângulo e a zabumba, meu corpo já começa a mexer (risos). Uma festa típica como essa traz diversas memórias à tona”, ressaltou ela, que chegou a Santos na adolescência.
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Além da diversão, a festa nordestina teve cunho solidário. De forma espontânea, os frequentadores puderam doar um quilo de alimento não perecível ao projeto ‘Sacola Solidária’, do movimento Ação do Coração. Foi o caso da gerente comercial Patrícia Dantas, migrante de Vitória da Conquista (BA) há apenas seis meses.
“Mesmo o evento sendo gratuito, creio que sempre é tempo de ajudarmos o próximo. E fico feliz por ser um evento que valoriza a cultura nordestina, que é muito rica. Estou há poucos meses em Santos, mas já adorando a valorização cultural que a Cidade proporciona”, concluiu.
O censo do IBGE, de 2010, aponta que os nordestinos já representavam à época quase 70% do total de 408 mil imigrantes de outros estados brasileiros vivendo nas nove cidades da Baixada Santista.
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