OPERAÇÃO
A operação ocorreu em toda a Baixada Santista; segundo os policiais, ele pertence a uma hierarquia na facção, sendo uma figura importante entre os demais membros
Na casa dele, a polícia encontrou drogas e várias anotações / Reprodução
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Um homem suspeito de participar da facção criminosa PCC foi preso durante a operação Divisas Integradas VI, da Polícia Civil, realizada entre terça-feira (24) e quinta-feira (26). Segundo os policiais, ele pertence a uma hierarquia na facção, sendo uma figura importante entre os demais membros. A operação ocorreu em toda a Baixada Santista.
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Equipes da Polícia Civil foram até o endereço onde o suspeito morava, no bairro Macuco, em Santos, para cumprir mandados judiciais.
Segundo o delegado Leonardo Amorim, o homem teria a denominação de ‘disciplina’ do PCC. Ele explica que a função dele seria o de impor as regras do PCC, em relação a punições e resolver pendencias entre os membros. Além disso, Amorim disse que essa função consiste em aplicar penas corporais, e, muitas vezes, pena de morte para membros da facção quando agissem de maneira que não agradasse aos líderes.
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Na casa dele, a polícia encontrou drogas e várias anotações, identificadas como a contabilidade de diversos pontos do tráfico.
Escritório de golpes
Em Praia Grande os policiais descobriram uma central clandestina, que funcionava como escritório do crime para a prática de golpes para furtar dinheiro. No imóvel — um apartamento de um prédio de luxo na cidade — os policiais prenderam dois homens responsáveis pelo esquema e diversos aparelhos e equipamentos utilizados para os crimes.
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Conforme o delegado, organização criminosa atua em diversos setores. Mas em Praia Grande, os golpistas atuavam diretamente na central de valores.
No imóvel havia um ‘software’ de identificação para qualificação de pessoas, e com auxílio de outras frentes criminosas, os golpistas conseguiam ter acesso a dados como CPF, nomes e outras informações pessoais.
De acordo com o delegado, eles faziam a obtenção de valores, pegavam empréstimos e tinham acesso a aplicativos. Ao conseguir os valores em dinheiro, eles faziam o repasse para contas bancárias, para outra frente criminosa.
A Polícia Civil prossegue com investigações para chegar a mais suspeitos envolvidos no esquema, bem como outras vítimas.
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Divisas Integradas VI
A ação contou com policiais civis que integram o quadro Deinter-6 de Santos, que abriga a Baixada Santista e o Vale do Ribeira, além de policiais militares dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Paraná, e diversos órgãos federais.
Ao todo, 160 pessoas foram presas e 12 menores foram apreendidos. A polícia apreendeu mais de 54 quilos de drogas e mais de R$101 mil em produtos, aparelhos e equipamentos recolhidos.
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