Cruzeiro / Vinicius Stasollaa/MSC
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Para a temporada 2022/2023 dos cruzeiros marítimos, Santos continuará a adotar o plano de contingência para a covid-19 da temporada anterior, no caso da identificação de passageiros e/ou tripulantes acometidos pela doença.
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O documento elaborado pelo Departamento de Vigilância em Saúde (Devig), da Secretaria de Saúde, segue as diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de estabelecer as condutas localmente. O objetivo é dar condições para a assistência em saúde dos passageiros desembarcados e para a execução das ações locais de vigilância epidemiológica (veja abaixo o que compete ao Município).
A expectativa é que o terminal marítimo Giusfredo Santini receba até 561 mil turistas nesta temporada. Santos receberá 16 navios com um total de 142 escalas até 16 de abril.
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"Este plano de contingência define as responsabilidades de cada ente da federação e funcionou muito bem na temporada passada. Cumpriu o seu objetivo de dar assistência a quem precisou e resguardar os demais da covid-19", afirma Denis Valejo, secretário de Saúde em exercício.
COMO FUNCIONA
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Ao detectar caso de covid-19, de pessoa sintomática ou assintomática, caberá ao navio de cruzeiro ou agente marítimo informar município, Estado e Anvisa sobre essa situação e a necessidade de desembarque. O médico de bordo fará um relatório técnico detalhado sobre a condição de cada paciente. Assintomáticos ou com sintomas leves permanecerão em isolamento na embarcação até o desembarque no porto de origem para o retorno a sua residência.
Quem necessitar de internação será encaminhado para hospital privado, da rede conveniada da empresa marítima. O transporte será providenciado pela companhia de cruzeiros, em ambulância ou veículo com motorista fazendo uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e protocolos de higienização, além de previamente testado.
Passageiros ou tripulantes que necessitarem de quarentena ou isolamento serão encaminhados ao hotel conveniado à empresa marítima ou companhia de seguros, onde permanecerão até o término do período. Quem não cumprir o período de quarentena e desejar retornar para a sua residência, deve assinar um termo de responsabilidade.
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MONITORAMENTO
Passageiros e tripulantes hospitalizados serão acompanhados por equipe especializada e designada pela empresa marítima ou companhia de seguros, sob supervisão do Município e do Estado.
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Quem estiver hospedado em hotel será acompanhado por equipe de saúde e representantes da empresa marítima e da companhia de seguros, que farão contato diário para atualização do quadro clínico. Todos assinarão termo de responsabilidade para o cumprimento das regras de isolamento. O hotel também ficará com a responsabilidade de cumprimento das regras sanitárias para o isolamento. Em caso de óbito, a companhia marítima será responsável pela remoção e translado dos corpos.
O QUE COMPETE AO MUNICÍPIO
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Passageiros e tripulantes saudáveis, que desembarcam na Cidade, serão supervisionados pelo município, seguindo os protocolos locais nos transportes, restaurantes, atrações, comércios, entre outros locais. O município avalia o cenário epidemiológico e, em caso de impossibilidade das operações, informa ao Estado e este, à Anvisa, para a adoção das medidas pertinentes à situação epidemiológica.
Após os desembarques, o município deve monitorar casos de covid-19 possivelmente associados a cruzeiros que tenham pacientes e/ou tripulantes internados ou em isolamento. Os casos devem ser notificados ao Estado, que os repassará à Anvisa.
A Seção de Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde de Santos, faz a vistoria prévia em todos os estabelecimentos indicados (como hotéis, laboratórios e hospitais), com o objetivo de verificação da licença sanitária do local e do cumprimento dos protocolos e ações contra a covid-19.
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Já a Seção de Vigilância Epidemiológica da SMS receberá as fichas de notificação dos casos suspeitos, confirmados, internados e óbitos – documentos que devem ser encaminhados imediatamente pelos hospitais e laboratórios, além do monitoramento dos casos em quarentena e isolados nos hotéis.
Cabe também à Vigilância Epidemiológica solicitar ao laboratório referenciado pela companhia marítima ou seguro as amostras de exames coletados, por amostragem, para envio ao Instituto Adolfo Lutz (IAL), que realizará o sequenciamento genético do vírus, a fim de identificar qual a cepa causadora da doença. Todos os resultados emitidos pelo IAL serão monitorados e notificados ao Estado para fim de retorno do passageiro ou tripulante à sua cidade de origem.
"A Vigilância de Santos segue em alerta, trabalhando em parceria com as operadoras e a Anvisa, no intuito de promover o bem-estar aos tripulantes e passageiros de cruzeiros marítimos", pontua Ana Paula Valeiras, chefe do Devig.
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