Santos

Com dois casos de gripe aviária, Santos reforça orientação à população

Aves migratórias, da espécie trinta-réis, foram identificadas com a doença

Da Reportagem

Publicado em 28/07/2023 às 20:00

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Embora não registre casos em humanos, duas aves migratórias, da espécie trinta-réis, foram identificadas com a doença após serem recolhidas na Cidade / Divulgação

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A Prefeitura de Santos enfatiza à população a importância de seguir rigorosamente os cuidados para evitar a infecção por gripe aviária. Embora não registre casos em humanos, duas aves migratórias, da espécie trinta-réis, foram identificadas com a doença após serem recolhidas na Cidade.

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Caso encontre uma ave de qualquer espécie que esteja morta ou apresente um aspecto adoentado, o munícipe deve telefonar para a Guarda Civil Municipal (153), para o Instituto Gremar (animais marinhos ou que estejam na faixa de areia – 13 99711-4120) ou Polícia Militar Ambiental (13 - 3348-4750). Jamais se deve tocar na ave, muito menos recolhê-la ou dar qualquer encaminhamento inadequado, que é considerado um comportamento de alto risco sanitário neste momento.

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A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) já afixou cartazes educativos nos parques municipais e Codevida e também vai distribuir folhetos com as orientações à população em locais de grande circulação de pessoas, com apoio da GCM.

“Devido a este momento de circulação do vírus da gripe aviária no mundo e no Brasil, com mais de 70 casos confirmados em aves no País, estamos em alerta e com protocolos estabelecidos para fazer a retirada, eutanásia e análises laboratoriais da forma mais segura possível para os cidadãos e para os profissionais destacados a estas tarefas”, explica o prefeito Rogério Santos.

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Os protocolos municipais foram estabelecidos em 12 de junho, em reunião da qual participaram o secretário de Meio Ambiente, Marcos Libório, biólogos e médicos veterinários da Semam e da Secretaria de Saúde e representantes das secretarias municipais de Segurança Pública, da Polícia Militar Ambiental e da Defesa Agropecuária, órgão da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. 

Na oportunidade, foi determinado que os parques Aquário, Orquidário e Jardim Botânico Chico Mendes não recebessem mais aves encaminhadas pela GCM e Polícia Militar Ambiental pelo prazo de 180 dias, com os animais necessitando ficar em quarentena na unidade da Codevida, no Bom Retiro.

CASOS 
Os casos de gripe em aves recolhidas em Santos foram confirmados em 30 de junho e 26 de julho, após necropsias realizadas pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo.

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“Do ponto de vista epidemiológico, não há motivo para pânico neste momento, mas o apoio da população é essencial para que tenhamos sucesso na preservação da saúde de todos. E, para que estejamos bem alinhados, é importante enfatizar as orientações”, destaca Denis Valejo, secretário de Saúde em exercício.

PASSO A PASSO
Como desconfiar que a ave está doente?

Sinais que podem acometer um animal com gripe:
- Pescoço caído, para o lado ou para trás
- Dificuldade de locomoção
- Sinais de convulsão
- Desorientação
- Alteração nos olhos (pálpebras inchadas e/ou avermelhadas)
- Espirro, tosses, dificuldade respiratória e diarreia

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Qual medida tomar?
Acionar a Guarda Municipal (153), o Instituto Gremar (animais marinhos ou que estejam na faixa de areia - 13 - 99711-4120) ou Polícia Militar Ambiental (13 - 3348-4750).

Posso recolher a ave?
De forma alguma. O vírus causador da gripe aviária é transmissível do animal para o humano e está em circulação no Brasil, com vários Estados em emergência zoossanitária.

O que é feito com as aves?
Uma equipe capacitada e com equipamentos de proteção individual fazem o recolhimento da ave, que é eutanasiada. É recolhida amostra para análise laboratorial. A carcaça do animal é guardada até a chegada do resultado.

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Para onde as aves são levadas?
Se o recolhimento for realizado pelo Instituto Gremar, este fica responsável pelo primeiro atendimento do animal e guarda da carcaça. Caso o recolhimento seja feito pela Polícia Militar Ambiental, o animal é levado à Coordenadoria de Defesa da Vida Animal (Codevida), em local isolado onde não terá contato com outras aves, cães e gatos, para o primeiro atendimento.

Nenhuma ave doente ou morta é direcionada ao Orquidário ou ao Jardim Botânico Chico Mendes, para evitar a contaminação das demais.

Após a eutanásia e retirada de amostra para análise laboratorial, a carcaça é guardada no Centro de Controle e Vigilância de Zoonoses de Santos. A carcaça é devidamente descartada após a chegada do resultado laboratorial.

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