Santos

Canais de Santos ganham barreiras mais eficientes para impedir chegada de lixo no mar

O secretário ainda destaca que outras medidas foram tomadas para diminuir a emissão de resíduos nos oceanos

Da Reportagem

Publicado em 12/07/2022 às 08:00

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Barreira canal / Carlos Nogueira

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Os canais de Santos estão recebendo novas ecobarreiras flutuantes. Os modelos, mais resistentes do que os anteriores, começaram a ser instalados nesta segunda-feira (11). Eles têm como objetivo conter resíduos que poderiam ser facilmente levados ao mar pela correnteza e facilitam a limpeza diária dos canais, por concentrarem boa parte do lixo no mesmo local.

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"Essa ação faz parte de uma estratégia, que teve origem há alguns anos, de identificação das fontes de resíduos que chegam até a praia. Chegamos à conclusão de que os canais também são alguns desses pontos, então nosso objetivo é obstruir essa passagem e reduzir a chegada do lixo no mar", explicou o secretário municipal de Meio Ambiente (Semam), Marcos Libório.

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O secretário ainda destaca que outras medidas foram tomadas para diminuir a emissão de resíduos nos oceanos, como ações educativas em relação ao descarte irregular e à coleta seletiva, que são realizadas permanentemente; criação do programa Beco Limpo, que além de capacitar jovens da Vila Gilda, ainda instalou estruturas para a disposição do lixo; aumento de contentores na orla da praia; entre outros.

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Até esta terça-feira (12), serão instaladas 12 contenções: no canal 1 (Avenida Pinheiro Machado), canal 2 (Av. Bernardino de Campos), canal 3 (Av. Washington Luís), canal 4 (Av. Siqueira Campos), canal 5 (Av. Almirante Cochrane), canal 6 (Cel. Joaquim Montenegro), Rua Santa Catarina (José Menino), Av. Jovino de Mello (Rádio Clube), Av. Francisco Ferreira Canto (Caneleira) Av. Francisco Manoel (Jabaquara, Av. Dr. Moura Ribeiro (Marapé) e Av. Barão de Penedo (José Menino).

O serviço está sendo realizado pela E & F Imperium Artigos Personalizados sob supervisão da Semam.

COMO FUNCIONA

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As barreiras, que são feitas de lona preenchida com espuma ecológica, são de três a cinco metros maiores do que a largura de cada canal. A parte excedente permite que a barreira forme uma espécie de 'barriga', represando mais resíduos do que se o equipamento fosse instalado de forma reta. "O equipamento segura aquele resíduo flutuante, como o plástico e as latinhas, mas permite a passagem de eventual fauna, como peixes e tartarugas", explicou o chefe da pasta de Meio Ambiente.

A lona ainda se estende por mais 40 centímetros abaixo das boias, parte que é chamada de "saia" e conta com uma corrente que a ajuda a permanecer sempre esticada para baixo. Na saia, ficam presos os resíduos que não flutuam o suficiente para serem parados pelas boias, o que permite segurar uma quantidade maior de objetos.

Tanto a corrente quanto a base lateral das barreiras são feitas de alumínio, pois ficam em contato direto com a água e, por isso, precisam ser mais resistentes à salinidade. A lona também é tratada para suportar os raios solares (UV) e as barreiras são flexíveis, se adaptando conforme o curso da corrente marítima.

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As contenções são presas aos canais por ganchos instalados na estrutura do canal e dois cabos de aço. Na versão anterior, a barreira era fixada por apenas um cabo, e por isso eram soltas pela maré com maior facilidade. Outra novidade é o tamanho das boias, que agora são mais largas e compridas, o que aumenta a capacidade de conter os resíduos.

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