Campanha 'Luann Vive' conscientiza a população sobre as implicações do crime de receptação em Santos / Divulgação/ PMS
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Receptação é crime. Essa é a mensagem da campanha Luann Vive, que, a partir desta semana, estará exposta em pontos de ônibus, painéis digitais, ônibus e viaturas da Guarda Civil Municipal (GCM) de Santos. O objetivo é conscientizar a população sobre as implicações de comprar produtos de origem duvidosa, sem nota fiscal ou com preço muito abaixo do praticado no mercado.
A iniciativa teve início após a morte de Luann Oshiro, vítima de latrocínio aos 18 anos, enquanto aguardava uma condução no bairro Gonzaga, em 2015. O objetivo dos criminosos era levar os telefones celulares dele e das amigas que o acompanhavam naquele momento.
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“Infelizmente, muitas pessoas ainda acreditam que receptação não é um crime, pelo fato de elas não terem furtado o produto. Mas, para que um indivíduo obtenha vantagem de forma ilícita, alguém pode ter pagado com a própria vida, como foi o caso do Luann e de outros jovens”, explica Paulo Oshiro, pai de Luann e responsável pela campanha.
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As ações têm apoio da Prefeitura, que participou com a diagramação dos cartazes e com a produção de dez unidades para os pontos de ônibus. Outras dez foram produzidas pela própria campanha. Os locais foram definidos após consulta à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que obteve autorização junto à concessionária municipal de transporte público.
Dia de Combate à Receptação
Os trabalhos de conscientização sobre o tema são realizados permanentemente, sempre com novas ações a cada ano. Em 2016, a Lei Municipal no 3.311 instituiu no Calendário Oficial do Município o Dia do Combate à Receptação, em 19 de outubro, data do falecimento de Luann.
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