Câmara de Santos / Nair Bueno/DL
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Sem alarde, a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Santos deu aval e já foram iniciadas as obras de adequação e reforma do Plenário Doutor Oswaldo de Rosis, previstas desde 2021.
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Serão gastos mais de R$ 3 milhões (R$ 3.107.000,00) com a empresa Reforplan Reformas Planejadas Ltda. As sessões ocorrerão temporariamente na Sala Princesa Isabel, Paço Municipal, na Praça Mauá s/n.
A Reportagem tentou fotografar o início da obra, que é pública e feita com dinheiro do contribuinte, mas não foi autorizada.
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No mesmo dia que foi anunciada a reforma no Diário Oficial, também ocorreu a liberação de cerca de R$ 11 mil (R$ 10.917,99) para aquisição de frigobares.
Segundo a Câmara, a licitação é para troca dos aparelhos dos gabinetes dos vereadores e não possui nenhuma ligação com a reforma do plenário.
A previsão é que a CMP Construtora Marcelino Porto Ltda leve 50 dias para terminar a primeira fase da obra ao custo de R$ 58.140,00.
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Nela, será elaborado laudo técnico com identificação e descrição das possíveis patologias verificadas nas laterais do prédio do plenário como infiltrações internas e trincas nas janelas.
Também deslocamento das pastilhas de revestimento e a formação de cisalhamento entre os azulejos, com a elaboração do projeto básico de recuperação de elementos construtivos afetados e projeto executivo.
Ainda acompanhamento técnico da obra, assim como elaboração de planilha orçamentária, físico financeira e estabelecimento de critérios para medição dos serviços a serem realizados, conforme especificações contidas no projeto básico.
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A reforma foi autorizada pela Mesa Diretora, composta por Carlos Teixeira Filho, o Cacá Teixeira (presidente - PSDB); Paulo Miyasiro (1º vice-presidente - Republicanos); Francisco Nogueira, o Chico Nogueira (2o vice-presidente - PT); Lincoln Reis (1º secretário - PL) e João Neri (2º secretário - PSD).
18 MILHÕES.
Somados aos valores gastos, em 2010, no restauro do Castelinho (R$ 14.949.832,52), a reforma do plenário proposta retirou e retirará dos cofres públicos santistas cerca de 18 milhões em obras em 12 anos.
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A Direção da Casa já justificou o gasto alegando que o plenário ficará mais acessível às pessoas com deficiência. No entanto, em 2010, a implantação do Legislativo no prédio do Castelinho incluiu todas as normas de acessibilidade, dispondo de rampas e três elevadores.
POLÊMICA.
A reforma causou certo desconforto a alguns vereadores. Enquanto Chico Nogueira justificou que a reforma estava prevista pela Mesa-Diretora anterior (sob a presidência do vereador Adilson Júnior - PP) e foi incluída na peça orçamentária de 2021 e repetida em 2022, o vereador Benedito Furtado (PSB), apoiado pelas vereadoras Debora Camilo (Psol), Telma de Souza (PT) e a então Audrey Kleys (PP), hoje secretária, já alertavam que não houve consulta à totalidade dos vereadores.
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