As artes marciais podem passar a integrar o currículo educacional dos estudantes em Santos / Divulgação/ PMS
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A prática de artes marciais pode passar a integrar a grade curricular de alunos das escolas municipais de Santos caso um projeto de lei, aprovado em segunda discussão ontem, dia 14 de março, na Câmara dos Vereadores, venha a ser sancionado pelo prefeito Rogério Santos (PSDB) ao longo das próximas semanas.
De autoria do vereador Fabio Duarte (Podemos), o projeto de lei 203/2021 prevê, em seu resumo, instituir a prioridade de inclusão do ensino de artes marciais no currículo das unidades educacionais municipais oferecidas diretamente ou através da celebração de convênios com os governos do Estado e da União e com entidades privadas.
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"Esse projeto vai trazer muitos benefícios para alunos da rede municipal de educação. De acordo com estudos feitos por vários autores consagrados na literatura, trabalhar as lutas nas aulas de educação física é de suma importância já que colabora de forma significativa para a formação física, motora cognitiva e efetivo social do aluno, pois envolve respeito, companheirismo, formação de estratégia, controle de corpo e mente", destacou o autor do texto em primeira discussão, na última quinta-feira, dia 9 de março.
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"Com aprovação desse projeto, damos exemplo de inovação e valorização da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que tange as competências de habilidade e aprendizado, fica assim mais 'luz' para vocês que todas as escolas particulares têm aulas de artes marciais, então, por que não trazer para a rede pública?", conclui Fábio.
A matéria ainda determina que a escolha das modalidades de artes marciais ficará a cargo da direção de cada escola. Além de aulas práticas, o projeto também aponta que será ministrado o conteúdo filosófico da arte marcial escolhida e caberá ao Poder Público Municipal, através da Secretaria Municipal de Educação, implantar diretrizes para a divulgação das artes marciais, com cunho educacional.
Com pareceres favoráveis concedidos pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pela Comissão de Finanças e Orçamento (CFO), mas contrário pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia (CECT), a matéria foi aprovada em primeira e segunda discussão no plenário da Casa de Leis e foi encaminhado ao Executivo, onde deverá receber eventual sanção ou veto por parte do prefeito Rogério Santos.
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