SANTOS

APS e Prefeitura se manifestam sobre paralisação de caminhoneiros

A APS disse que concluiu a primeira fase da obra de reforma da Rua Augusto Barata, aumentando as faixas de rolamento

Carlos Ratton

Publicado em 31/08/2023 às 07:00

Atualizado em 31/08/2023 às 12:40

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A Prefeitura de Santos lembra que o acesso dos caminhões rumo ao cais santista se dá pelo viaduto e corredor viário da Alemoa / NAIR BUENO/DL

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A Autoridade Portuária de Santos (APS) informou ontem que a paralisação dos caminhoneiros autônomos, promovida pelo Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira - SINDICAM SANTOS, na Alemoa, ocorre fora da área do Porto Organizado de Santos.

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Confirmou que o movimento é pacífico, não interdita a via e a maioria das operações de embarque e desembarque de cargas nos navios não foi prejudicada. Apenas serviços de desembarque direto de fertilizantes - que dependem dos autônomos - está paralisado.

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A APS disse que concluiu a primeira fase da obra de reforma da Rua Augusto Barata, aumentando de quatro para seis as faixas de rolamento no trecho, o que amplia a fluidez do trânsito, além de aumentar a vazão da drenagem do local e outras melhorias de infraestrutura.

A liberação total para o tráfego depende do nivelamento no local da transição do asfalto para o calçamento de paralelepípedos (eliminando um "degrau" na pista"). Esta intervenção será feita assim que passar o clima chuvoso, pois a umidade prejudica a estabilidade do solo. A situação da rua é uma das reivindicações do Sindicato.

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PREFEITURA.

A Prefeitura de Santos explica que os trechos com grande fluxo de veículos na malha urbana da Cidade, no momento, em obras - por exemplo, o elevado Aristides Bastos Machado e vias que recebem a construção da segunda fase do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) - não recebem trânsito de caminhões que transportam cargas ao Porto.

Lembra que o acesso dos caminhões rumo ao cais santista se dá pelo viaduto e corredor viário da Alemoa, que é impactado pelo movimento de veículos pesados no Sistema Anchieta Imigrantes (SAI) e também nos trechos administrados pela APS.

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Ressalta que todo o tráfego rodoviário é feito por rodovias concedidas pelo Governo do Estado de São Paulo - entre elas, o SAI. A partir dessas vias, o trânsito passa a ocorrer pelas avenidas perimetrais e vias internas do Porto Organizado de Santos, área sob jurisdição federal.

LIGAÇÃO.

A Prefeitura vem solicitando junto à Autoridade Portuária e aos governos federal e estadual a construção de uma terceira ligação rodoviária entre o Planalto e a Baixada Santista no SAI (administrado pela Ecovias). Essa é outra reivindicação do Sindicato.

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Segundo a Prefeitura, o sistema atual apresenta níveis de serviço críticos, sobretudo em períodos de safra, lembrando que apenas a Via Anchieta (SAI) permite o tráfego de caminhões. No que se refere a um novo acesso ao Porto, essa obra viária está incluída como compromisso de investimento da Ferrovia Interna do Porto de Santos (FIPS).

A Secretaria de Assuntos Portuários e Emprego (Seporte) de Santos mantém contato constante com a APS visando buscar soluções para os impactos do tráfego de caminhões na malha urbana da Cidade e a garantia da eficácia das operações portuárias - atividade de suma importância para o Município.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) monitora o trânsito na entrada da Cidade, na Avenida Martins Fontes e na região do viaduto da Alemoa. Não há interdições nestes trechos. "Frisamos que a manifestação tem monitoramento da Polícia Rodoviária e da Guarda Portuária", conclui a Prefeitura.

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SINDICATO.

Os motivos alegados pelo Sindicato são perda do volume de trabalho por parte dos caminhoneiros autônomos na margem direita em decorrência dos congestionamentos que vem ocorrendo na entrada e saída do Porto de Santos, pois permanecem horas para percorrer o trajeto da Rua Augusto Barata - um dos principais acessos às empresas.

Os motoristas identificaram que a causa desses congestionamentos, além das obras que acontecem na Rua Augusto Barata, é o trânsito no bairro da Alemoa, de responsabilidade da Prefeitura, que entra em colapso diariamente.

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Ainda segundo o Sindicato, além do trânsito portuário interno que necessita acesso ao bairro da Alemoa, a situação se agrava com a grande incidência de caminhões graneleiros que descarregam nos terminais da região, que não estão sujeitos a agendamentos.

Conforme revela, os graneleiros chegam ao local de forma inopinada desorganizada, permanecendo estacionados ao longo das vias por longos períodos até serem chamados pra efetuar a descarga.

Os caminhoneiros também querem permanência da Brasil Terminal Portuário (BTP), com a renovação oficial de sua concessão por parte do Governo Federal e da APS.

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Também regulação do trânsito de graneleiros no bairro Alemoa e finalização urgente das obras da Augusto Barata.

Além disso, a destinação da área denominada STS 10 com abertura de licitação para tal área, com sua destinação para movimentação de contêineres.

Por fim, o Sindicato quer que a APS cumpra agendamento para carga e descarga do transporte de grãos no Porto.

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