Investimentos

APS anuncia pacote de obras que soma R$ 21,3 bilhões até 2028

Plano Estratégico 2024-2028 inclui verbas para o túnel, para dragagem, reforço de berços, estacionamento para caminhões e avenidas perimetrais

Nilson Regalado

Publicado em 12/03/2024 às 07:00

Atualizado em 20/03/2024 às 15:02

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Anderson Pomini apresentou ontem à sociedade o Plano Estratégico do Porto de Santos / Igor de Paiva/DL

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O diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, apresentou ontem à sociedade o Plano Estratégico do Porto de Santos para o quinquênio 2024/2028. E a perspectiva é de investimentos da ordem de R$ 21,3 bilhões nesse período, sendo R$ 12,6 bilhões em verbas públicas e outros R$ 8,7 bilhões em aportes da iniciativa privada.

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O pacote de obras inclui a construção do Túnel Santos-Guarujá, a transferência do Terminal de Passageiros da Concais para o Valongo, o aprofundamento do Canal do Estuário para dos atuais 15 metros para 16 metros, a implantação de um estacionamento para caminhões em área de 500 mil metros quadrados, o reforço dos berços de atracação da Ilha Barnabé, a criação do Parque Valongo, a contratação de um Sistema de Monitoramento de Tráfego de Navios e a dragagem de aprofundamento dos berços do armazém 12A até o 23.

O conjunto de investimentos também inclui a segunda fase da Avenida Perimetral, na margem esquerda (Guarujá), e a Avenida Perimetral no trecho do bairro Alemoa, em Santos.

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Diante do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, de prefeitos e deputados federais, Pomini fez um balanço das realizações nos dez meses em que está à frente da APS, dando ênfase à decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de retirar o Porto de Santos da do Plano de Privatização.

Túnel submerso entre Santos e Guarujá começa a ser construído em 2025

“Isso nos deu tranquilidade para avançarmos no Plano Estratégico e oferecermos previsibilidade ao setor portuário”, havia dito o ministro, minutos antes.

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Em seguida, Pomini reforçou a fala de Costa Filho, que abriu a cerimônia comparando os investimentos patrocinados pelo Governo Lula com os aportes feitos durante a gestão Jair Bolsonaro no cais santista.

O ministro e o diretor-presidente da APS salientaram que, nos quatro anos de Bolsonaro, o orçamento da União destinou apenas R$ 72 milhões para o Porto de Santos, enquanto o atual governo injetará R$ 12,6 bilhões obras até 2026. Esse montante inclui projetos já em andamento e contratos que serão firmados para execução nos dois anos seguintes, quando o terceiro mandato de Lula já terá chegado ao fim.

“Na hora em que a gente dialoga com o setor produtivo, a gente fortalece a pauta do setor portuário.

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Procuramos construir convergências”, resumiu o ministro. “Independente do governo de plantão, precisamos ter uma agenda para o Porto que seja seguida, uma agenda mais objetiva como começo, meio e fim”, completou Costa Filho.

O ministro citou que a valorização do Porto de Santos com os projetos que já estão em andamento e com os empreendimentos de médio prazo anunciados ontem representa o reconhecimento do Governo Federal da importância do cais santista para o País: “Na medida em que outros portos brasileiros vêm crescendo em importância no comércio exterior, temos que investir aqui para não perdermos competitividade frente aos outros portos do Brasil”.

MAIOR ATIVO DO BRASIL.
Em Santos pela quarta vez desde que assumiu o Ministério de Portos e Aeroportos, há cinco meses, Costa Filho citou que o complexo portuário santista é “o maior ativo do Brasil” e que “todo gestor público deveria vir aqui conhecer o Porto”.

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Apesar de elogiar o trabalho de Pomini, o ministro ponderou que “o Porto precisa ter consciência de que é preciso melhorar a governança, sempre, e que é fundamental trabalhar contra a criminalidade, contra o tráfico”, que se serve das condições de logística oferecidas pelo cais para cometer seus atos ilícitos.

Filiado ao Republicanos, o mesmo partido do governador Tarcísio de Freitas, Costa Filho fez questão de citar o nome do presidente Lula várias vezes durante sua passagem tanto pelo prédio da Autoridade Portuária, em Santos, quanto durante a vistoria que fez à obras do futuro Aeroporto Civil Metropolitano, no Guarujá.

Secretário nacional de Portos do Ministério de Portos e Aeroportos, Alex Sandro de Ávila também elogiou os responsáveis pela elaboração do Plano Estratégico para o cais santista no período 2024-2028: "A gente percebe o cuidado e o zelo da equipe".

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