Travessia entre Santos e Guarujá aparenta não ter sofrido grandes mudanças após acidente / Reprodução / Departamento Hidroviário
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De acordo com dados do portal oficial do Departamento Hidroviário, a travessia Santos/Guarujá opera normalmente durante as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (21) com seis embarcações. O tempo de embarque era de 35 minutos do lado de Santos e 30 minutos do lado de Guarujá por volta das 9h.
O tempo médio de espera é apontado como normal pela instituição, que chegou a registrar média de 15 minutos por volta das 7h30. A princípio, a expectativa de algumas autoridades é de que o acidente ocorrido durante a tarde deste domingo (20), no qual um navio danificou a plataforma de embarque de ciclistas, no lado Guarujá, gerasse dor de cabeça a quem utiliza normalmente o serviço, mas a princípio, a operação no local segue sem maiores problemas.
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COLISÃO.
Segundo apuração da reportagem do Diário do Litoral, o navio da HAMBURG SUD colidiu contra uma balsa de carros que estava atracada no lado do Guarujá, na travessia com Santos, por volta das 13h30 deste domingo. A embarcação saiu arrastando não só apenas a balsa, como o bicicletário e também arrebentou parte da estrutura de concreto do atracadouro.
Em vídeos postados por moradores de Guarujá, é possível ver que parte do casco do navio foi danificado. Segundo informações das autoridades não havia ninguém na balsa no momento da colisão e ninguém ficou ferido durante a ocorrência e agora a Capitania dos Portos investiga a ocorrência para apurar o que propiciou a colisão levou o incidente.
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EXPECTATIVA.
Em conversa com a Reportagem ainda no mesmo dia do acidente, Ivson Rocha, engenheiro e chefe de Operações do Departamento Hidroviário, previu problemas com a travessia nas próximas semanas.
"Horários de pico devem ser evitados, pois estaremos operando com uma gaveta de embarque a menos aqui no Guarujá, o que gerará transtornos aos usuários", explica.Segundo o especialista, gaveta de embarque nada mais é do que a plataforma por onde os veículos passam para entrar e sair das balsas.
Rocha ainda apontou que é muito cedo para dizer o que pode ter causado a colisão.
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"Ele (navio) saiu totalmente da sua rota. Já bateu desgovernado. A engenharia está fazendo o levantamento dos danos estruturais para saber quais os prejuízos reais, que foram grandes", conclui.