Outro ponto alto na ampliação do acesso à saúde foi a implantação do primeiro Hospital de Campanha da Baixada Santista, o Falcão, inaugurado em 2020 / Divulgação
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A Prefeitura de Praia Grande tem trabalhado de forma incansável no combate ao coronavírus desde o início da pandemia. E os números comprovam o sucesso das ações. Há quase dois meses não há pacientes internados com covid-19 na UTI do Complexo Hospitalar Irmã Dulce. São 50 dias sem ter sequer um paciente que tenha contraído o vírus em estado grave. A última morte em decorrência do coronavírus no Município foi registrada em 24 de julho.
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Além desses números mais recentes, Praia Grande mantém a taxa de cura em 96% de munícipes que tiveram a covid-19. Esse dado, aliado aos altos índices de vacinação, com mais de 91% da população imunizada com as duas doses, evidenciam o quanto a pandemia está controlada na Cidade, o que tem permitido a retomada das atividades e da vida no Município de forma responsável e segura.
“Praia Grande fez a lição de casa no combate à covid-19. Com uma rede estruturada desde a Atenção Básica e aproveitando os equipamentos já existentes, conseguimos montar os fluxos e disponibilizar os serviços para que não faltasse assistência aos munícipes. Mas o nosso êxito é fruto principalmente dos profissionais de saúde que se empenharam ao máximo para dar um atendimento digno a toda a população que necessitava de atendimento em um momento tão difícil. Parabéns a toda a equipe”, enfatiza o secretário de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande, Cleber Suckow Nogueira.
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Para o enfrentamento da covid-19, toda a rede de saúde foi reorganizada e os atendimentos foram ampliados. Além da contratação de profissionais, o Complexo Hospitalar Irmã Dulce ampliou o número de leitos, fazendo com que a Cidade chegasse a ter 71 leitos de UTI Covid Adulto entre o Complexo Hospitalar e a iniciativa privada no pico da pandemia. Agora, com a drástica redução de casos e mortes, o Hospital, único 100% SUS que atende Porta Aberta na Baixada Santista, passou a retomar outros atendimentos. Mas, em caso de necessidade, os leitos poderão ser redirecionados para atender síndromes respiratórias a qualquer momento.
Outro ponto alto na ampliação do acesso à saúde foi a implantação do primeiro Hospital de Campanha da Baixada Santista, o Falcão, inaugurado em 2020, que reforçou o atendimento de pacientes com síndromes respiratórias até o encerramento de suas atividades, em outubro de 2021. Somente no ano passado foram realizadas 1.152 internações no local, que até março deste ano também foi sede do Pronto-Atendimento de Síndromes Gripais, ampliando a capacidade de atendimento para além das UPAs Quietude e Samambaia e da Porta de Entrada do Hospital Irmã Dulce.
Além disso, as 30 Unidades de Saúde da Família (Usafas) foram mobilizadas para atender casos leves e realizar testes de covid-19, espalhando por toda a Cidade o acolhimento de pacientes com síndromes respiratórias, aproveitando a cobertura de 100% da população proporcionada pelas mais de 100 equipes da Estratégia da Saúde da Família (ESF). Foram mais de 1,5 milhão de atendimentos nessas unidades apenas em 2021, ajudando a reduzir o número de internações e as filas das Unidades de Pronto-Atendimento, evitando a contaminação cruzada e o colapso da Rede de Urgência e Emergência.
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VACINAÇÃO.
Além dos cuidados de pacientes, o avanço da vacinação foi fundamental no controle da pandemia e na retomada das atividades. Atualmente, Praia Grande superou a marca de 892 mil vacinas aplicadas contra a covid-19. São aproximadamente 100% da população com, pelo menos, a primeira dose, e mais de 91% dos munícipes totalmente imunizados. Foram aplicadas ainda cerca de 188 mil vacinas de terceiras doses e mais de 82 mil de quartas doses.
E para facilitar o acesso aos imunizantes, a Cidade ofertou, em um primeiro momento, a vacinação em polos espalhados pelo território, aplicou as vacinas aos finais de semana e feriados e hoje mantém a imunização nas 30 Usafas de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas, e no Cemas (Rua Thomé de Souza, 1313, Bairro Aviação) aos sábados e feriados, das 9 às 15 horas.
O Acolhe PG também atuou de maneira exitosa no combate e controle da pandemia. Criada especialmente para atender e monitorar casos suspeitos e confirmados de covid-19, a central telefônica superou as 400 mil chamadas telefônicas realizadas em dois anos e meio de pandemia.
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O sucesso do projeto levou à ampliação dos serviços oferecidos pelo telefone 162, que passou a atender pacientes que necessitam de transporte para tratamento de saúde, agendamentos e informação sobre consultas e exames, acompanhamento de gestantes de risco, disque amamentação, entre outros serviços.
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