EDUCAÇÃO

Praia Grande recebe alunos e professores com escolas high tech

Em Praia Grande está sendo necessário conviver com uma nova realidade, uma muito mais tecnológica do que aquela que ficou para trás em 2019

LG Rodrigues

Publicado em 21/03/2022 às 08:00

Atualizado em 21/03/2022 às 10:08

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Rafael Vinicius Turlão é diretor do Departamento de Programas de Inclusão Digital da Secretaria de Educação / NAIR BUENO / DIÁRIO DO LITORAL

Depois de dois anos de longa pandemia que obrigou estudantes e, especialmente, professores a se reinventar, as aulas começam a voltar para o interior das salas de escolas de todo o Brasil. E apesar de muita gente estar voltando a se acostumar com a ‘velha rotina’, em Praia Grande está sendo necessário conviver com uma nova realidade, uma muito mais tecnológica do que aquela que ficou para trás em 2019 e que agora conta com dispositivos high tech tanto para quem está aprendendo quanto para quem está ensinando.

Estas mudanças e avanços são fruto de uma parceria firmada entre a Secretaria de Educação (Seduc) de Praia Grande e a ‘Google for Education’ que se trata de um serviço disponibilizado pela gigante da tecnologia que fornece produtos manufaturados pela própria empresa e que são personalizados personalizáveis de acordo com a necessidade de cada instituição que passa a utilizar suas ferramentas.

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A princípio, a introdução destas ferramentas tecnológicas para professores e estudantes está se dando de forma gradativa, e existe a expectativa de que antes de maio deste ano todos os docentes e alunos do Ensino Fundamental das escolas municipais estejam já utilizando aparelhos que chegam para somar junto à estrutura de muitas das unidades de ensino que já contavam com internet Wi-Fi de alta velocidade e lousas digitais. As novidades vêm quase que como uma recepção nesse momento de volta às aulas.

“Não deixa de ser um ‘presente de boas-vindas’, mas nós sempre tivemos um avanço tecnológico considerável. Antes mesmo da pandemia a gente já tinha lousa digital, nós já tínhamos tablets, laboratório de informática há mais de nove anos, só que na pandemia a gente teve que aprender, praticamente do zero, como lidar com diversas situações”, afirma Rafael Vinicius Turlão, diretor do Departamento de Programas de Inclusão Digital da Secretaria de Educação (Seduc).

“[A pandemia] nos fez caminhar um pouco mais rápido que o normal. Por que eu te digo isso? Porque avançou e nós tivemos um baque muito grande no mercado. Isso daí para todas as situações, de peças de informática, multinacionais de automóveis, essas coisas, mas a educação foi muito maior porque a aula remota necessita da estrutura tecnológica”.

Esse novo cenário de ano letivo em 2022 coloca a rede municipal de Praia Grande, que se trata de uma das maiores da Baixada Santista, à frente de muitos municípios da vizinhança na Região.

“Evoluímos muito. Nós tivemos que nos mexer para dar um passo muito mais longo que as demais cidades, mas eu acho que cada uma sentiu a sua necessidade. O que que a gente precisava fazer? Nós identificamos que a internet era essencial na sala de aula, fomos buscar, fizemos um processo e hoje todas as nossas salas de aula, educação infantil e fundamental, possuem Wi-Fi pros professores. Então o professor tem essa conectividade e em contrapartida alunos também porque todas as escolas têm equipamento para os alunos. O professor pode trabalhar com essa aula em sala de aula e também passar atividades online”, explica.

Os docentes já começaram a receber um chromebook para cada um, totalizando mais de 1800 aparelhos. Eles também ganharão um chip para que possam utilizar internet em qualquer local, retirando deles o peso financeiro de ter que arcar com uma conexão de alta velocidade todos os meses. Além disso, cada escola também possui 70 equipamentos da mesma marca para que os estudantes possam utilizá-los durante as aulas acompanhadas pela equipe educacional.

“O professor recebe uma ferramenta, que seria o equipamento Chrome-Book porque hoje o Google se destaca nesse meio educacional pelos aplicativos serem mais fáceis de serem utilizados, de serem entendidos, e junto com esse equipamento, a gente também tá trabalhando com capacitações técnica. O professor vai ser certificado, tem etapas, treinamento e isso daí já está em paralelo. Já capacitamos a equipe técnica, porque eles são a base”.

A introdução de todo esse equipamento extra vem sendo feita de forma gradativa e não são todas as escolas que já podem ser consideradas high tech, mas a equipe educacional acredita que 100% dos esforços empreendidos já estarão sendo utilizados até o fim de abril, antes do início do segundo semestre deste ano.

Apesar do diretor Departamento de Programas de Inclusão Digital afirmar estar focado apenas em Praia Grande, ele confirma que a intenção do município é de se tornar em exemplo a ser seguido pelas outras cidades da Região no que se trata de salas de aula e ensino apoiados por alta tecnologia que já é realidade em todo o planeta.

“Eu desconheço os outros municípios, apesar de eu ter muito contato, mas a nível de Praia Grande eu não conheço um município que tenha a nossa estrutura, porém eu gostaria que a gente fosse espelho, que a gente se fosse uma inspiração para atingir todos os municípios porque o benefício pro aluno e pro professor é pro nosso futuro”, conclui Rafael.

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