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Guarda Ambiental de PG acha 'loteamento clandestino' com documentação forjada

Local também contava com preparação para instalação elétrica

Da Reportagem

Publicado em 15/09/2022 às 15:40

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O barraco, construído com tábuas, caibros e telhas, estava vazio, sem  móveis ou moradores / Divulgação/PMPG

A Guarda Ambiental de Praia Grande flagrou uma situação inusitada na  tarde da quarta-feira (14), em uma região de mata em recuperação do Bairro Ribeirópolis. Um barraco, estrutura elétrica e até documentação forjada identificava o que seria um futuro “loteamento clandestino”.  Não havia ninguém no local quando os agentes chegaram e, por enquanto,  ninguém foi detido.

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O barraco, construído com tábuas, caibros e telhas, estava vazio, sem  móveis ou moradores. Nas paredes externas, inscrições em tinta spray,  simulando cadastro habitacional. Uma cópia de protocolo de inscrição  na CDHU foi afixada, inclusive protegida da chuva com plástico, com o  objetivo de parecer que a ação era “legal”.

A área do entorno foi desmatada. Disjuntores e fios foram afixados nas  árvores, indicando que os responsáveis fariam uma ligação clandestina  de eletricidade em breve. O local era uma espécie de “clareira”,  rodeada por mata, o que ajudava a esconder a habitação irregular.

Tudo foi retirado do local. Trabalhadores da Secretaria de Serviços  Urbanos (Sesurb) foram chamados para remover a edificação e os  aparelhos instalados nas árvores.

De acordo com o inspetor da Guarda Ambiental, Fábio Marques, os  agentes localizaram as irregularidades durante patrulhamento de rotina  da área e a situação localizada dá a atender que um grande grupo agiu  no local.

“É uma ação que ocorre de um dia para o outro, com muita  gente trabalhando para concluir a invasão do local. Graças ao nosso  patrulhamento preventivo conseguimos evitar esse crime ambiental e  também evitamos que golpistas se aproveitem da ingenuidade da  população para ganhar dinheiro”.

COMISSÃO.
Praia Grande conta com uma Comissão Especial de Proteção  das Áreas de Preservação de Praia Grande, cujo principal objetivo é  identificar todas as ocupações desordenadas em áreas de preservação e  risco, estabelecendo as medidas necessárias para a proteção desses  espaços e também das famílias ocupantes.

O órgão é composto por  representantes das secretarias de Habitação (Sehab), Meio Ambiente  (Sema), Assistência Social (Seas), Urbanismo (Seurb), Assuntos de  Segurança Pública (Seasp), além da Procuradoria Municipal.

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