Projeto da Cidade da Criança ganha apoios de peso no Estado / Nair Bueno/DL
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Sistema construtivo inspirado no lego, telhados e paredes ecológicos; calçadas permeáveis; manutenção inteligente, reuso de águas fluviais; iluminação natural, tratamento de esgoto com biodigestor e geração de energia limpa.
Esses são alguns dos itens que fazem parte do estudo técnico dentro do projeto que viabilizará implantação do primeiro hospital do câncer voltado ao atendimento de crianças e adolescentes da Baixada Santista, na sede da Cidade da Criança, em Praia Grande.
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O estudo de viabilidade já se encontra em Brasília (DF) por intermédio do senador Alexandre Luís Giordano (MDB), possui também ficha técnica da Divisão de Obras da Prefeitura de Praia Grande, sob responsabilidade do engenheiro Eduardo Cales Adriano.
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E ainda aprovação do Conselho Municipal de Saúde do Município, além do apoio de mais de 40 técnicos, como os profissionais de Medicina Cláudia Regina Marques e Jairo Cartum, e representantes da sociedade organizada, como o Lions e Rotary.
A Direção da Associação Assistencial Cidade de Criança, complexo que fica na Rua Adriano Dias dos Santos, no Jardim Solemar II, em Praia Grande, está muito animada com a possível implantação do primeiro hospital do câncer voltado ao atendimento de crianças e adolescentes da Baixada Santista.
"Em novembro vamos realizar um fórum envolvendo o poder público e a iniciativa privada para apoiar a proposta, como o mestre e doutor em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), na especialidade de Oncologia Pediátrica, e professor responsável da Faculdade de Medicina do ABC, Jairo Cartum", afirma a presidente da Associação, Cláudia Lima.
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"O nosso projeto abrange os nove municípios do litoral, em uma área doada de em comodato por 50 anos, renováveis por mais 50 anos, com aprovação de mesmo período para um centro universitário na área da saúde", completa a vice-presidente, Glória Lourenço.
HÁ DOIS ANOS
Vale lembrar que a proposta vem sendo discutida desde março de 2020 e o assunto já foi publicado com exclusividade pelo Diário há dois anos. Nas últimas décadas, com os vários altos e baixos da economia, a entidade passou a ter dificuldades para sobreviver.
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A Cidade da Criança chegou a ser considerada pela Unesco referência internacional no atendimento a adolescentes na década de 70. São 600 mil metros quadrados (200 de área ocupada e 400 só de área preservada) praticamente ociosos, por isso a luta para reerguê-la.
A área possui um campo de futebol oficial com vestiários e arquibancadas; uma quadra esportiva; oito pavilhões com 200 metros quadrados cada; alojamentos; um conjunto de seis casas e oito pequenos apartamentos, uma usina elétrica, uma lagoa com superfície de quatro mil metros quadrados; uma igreja e uma sede de 400 metros quadrados, com um consultório dentário montado, entre outros imóveis.
A Direção da Associação lembra que a área da Cidade da Criança é privada e que o proprietário proíbe que o objeto da entidade (assistência à criança) seja mudado.
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OUTROS APOIOS
Em reunião de apoio à proposta realizada no último dia 6 e veiculada com exclusividade pelo Diário, participaram também: Almeida Júlio dos Santos (especialista em Administração Hospitalar pela Fundação Getúlio Vargas); Rosemeiri Silva (supervisora administrativa do Instituto Mc Donalds); advogada Luiza Tereza Dias Marinheiro, o governador Fernando Marinheiro de Oliveira, do Lions Bertioga, e a presidente Silene Meire Matos da Silva e Darcy Rubens da Silva, ambas do Lions Praia Grande.
Também os arquitetos Júlio Carlos de Campos, David Alves Patrício e José Francisco do Amaral; engenheiro Jonas Bezerra Mointal da Silva; Valdir dos Santos Pereira, do Conselho de Pastores de Praia Grande); Márcia Regina dos Santos Soares, Agenilza Castro e Alina Trindade (ONG Estrela da Mama) e capitão PM Eduardo Cunha Pinto de Almeida.
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