Prefeita de Praia Grande, Raquel Chini, enviou o Projeto de Lei que institui este programa para o Legislativo / Nair Bueno/DL
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Uma ação que vai além da documentação do imóvel, o Programa Casa Legal proporcionará a milhares de famílias de Praia Grande mais segurança e valorização de suas residências. O projeto de lei sobre o assunto foi enviado para o Legislativo Municipal, deverá ser pautado na próxima sessão e, se aprovado, terá seu lançamento oficial ainda em dezembro.
O Programa Habitacional tem como objetivo proporcionar ainda mais dignidade e segurança para as famílias que residem em núcleos de regularização fundiária, por meio da legalização das construções, nos casos que já existem título de propriedade.
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No total, deverão ser beneficiadas 12 mil famílias de 42 núcleos, sendo inicialmente 6 mil de 11 núcleos já regularizados e outras 6 mil de 31 núcleos que ainda receberão a regularização fundiária, podendo posteriormente participar do Casa Legal.
Para isso, a prefeita de Praia Grande, Raquel Chini, enviou para o Legislativo Municipal o Projeto de Lei que institui este programa, autorizando a regularização das edificações em lotes, objetos de regularização fundiária de interesse social.
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Em mensagem, a chefe do Executivo escreveu que a regularização fundiária é um importante instrumento de redução da inadequação habitacional, pois assegura a permanência das famílias em seus lares; explicando ainda que os imóveis que seguem irregulares estão sujeitos à desvalorização imobiliária e impedimentos quanto à licença de funcionamento, problemas com heranças, entre outros; em especial considerando que muitas delas não foram construídas de acordo com a legislação municipal de obras. “É fundamental que o Poder Público promova medidas para a legalização destas construções, de forma integrá-las formalmente em nossa Cidade”, disse a prefeita.
Raquel Chini ressalta ainda que são diversos os benefícios com a regularização, entre eles estão as possibilidades de empréstimo para reforma, garantia junto a um financiamento e até a venda por um preço mais justo. “Com a regularização das construções, as famílias terão a segurança de ter seu patrimônio valorizado. Quando se trata de inadequação domiciliar, a regularização fundiária é apenas uma das etapas para proporcionar mais dignidade a estas famílias. Para isso, precisamos avançar, integrar essas construções formalmente na Cidade, com seus direitos e deveres. Precisamos dar segurança para as famílias que investiram não só dinheiro, mas suas vidas na construção dos seus lares”.
Segundo o Secretário de Habitação, Anderson Mendes, o programa Casa Legal dá continuidade às ações iniciadas com a regularização fundiária, promovendo a legalização de construções que possivelmente não conseguiram ser oficializadas por meio da legislação vigente. “Isto acontece porque a maioria destas edificações foram construídas sem observar as normas e procedimentos legais. Portanto, para viabilizá-las é necessário que o Município tenha instrumentos que permitam essa legalização e esta lei vai ao encontro do preconizado’.
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Entre os núcleos previstos estão Vila de Cairias I e II (Tupiry), Tupiry (Tupi), Jardim Silmara (Esmeralda), Mirim (Nova Mirim), Jardim Primavera (Tupiry), Nova Leblon (Santa Marina), Vila Sônia (Vila Sônia), entre outros.
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