ITANHAÉM
Neidoca atrai diversos clientes em Praia Grande e da região, oferecendo sabores variados de tapiocas no seu carrinho, no Canto do Forte
Neidoca faz tapiocas salgadas e doces, na hora, e conquista o público, no Canto do Forte, em Praia Grande / Nair Bueno/DL
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Simpatia, bom atendimento e produtos de boa qualidade. Essa é a receita do sucesso das vendas ao público no carrinho “Tapioca da Neidoca”, que já funciona há 16 anos, no Canto do Forte, em Praia Grande.
A variedade de sabores das tapiocas doces e salgadas, feitas na hora, por dona Neide Oliveira Coelho, de 64 anos, mais conhecida como Neidoca, também chama a atenção dos clientes na Cidade.
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Ela conta que, anteriormente, já trabalhou como diarista em casa de família e também em restaurantes da Cidade.
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“Ao ler a revista evangélica “Despertai”, vi uma receita de tapioca e pensei em tentar fazer para trabalhar por conta própria. No início, comecei a vender as tapiocas nas lojas e restaurantes de Praia Grande”, lembra.
Com o aumento das vendas no comércio, ela decidiu montar o seu próprio carrinho.
“Minha filha e meu genro me apoiaram e compraram o carrinho para trabalhar com a tapioca”, revela.
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A partir daí, ela começou vender as tapiocas no mesmo ponto, na avenida Marechal Mallet, em frente a um supermercado, no Canto do Forte.
Segundo Neide, os sabores mais procurados são a de carne seca (carne seca, caputpiry e a maussarela), a calafrango (mussarela, catupiry, calabresa frango desfiado, milho verde e a batata palha) e, ainda, a tradicional (coco e leite condensado) e a de paçoca.
“Os alunos da escola também gostam muito da tapioca do sabor nutella com morango. Meu ganha pão são os estudantes da escola. Nos feriados e finais de semana não tenho grande movimento de clientes”, salienta.
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Neide prepara ainda a farinha de tapioca, que também é vendida no carrinho aos clientes.
O carrinho é a sua única fonte de renda. “Pago minhas contas, meu aluguel e todas as despesas com as vendas da tapioca”, salienta.
Ela encerra o trabalho às 20 horas no carrinho e vai para sua casa, mas continua a fazer os recheios até às 3 horas da manhã. Trabalha ainda com encomendas pela rede Ifood, que faz as entregas.
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“Faço tudo fresquinho e graças a Deus nem um cliente voltou para reclamar da tapioca. Tenho o maior carinho e a responsabilidade de trabalhar com qualidade para oferecer o melhor ao público”, ressalta.
Neide explica que, no momento, vai passar o carrinho aos seus filhos porque está em tratamento de uma artrose no braço e na perna e vai passar por cirurgia em breve. Apesar de garantir que a receita será a mesma, os clientes vão sentir a sua falta no ponto.
Divulgação
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A divulgação das tapiocas é feita pelas redes sociais, no Instagram e no Facebook, como “Tapioca da Neidoca”.
Mas a sua melhor propaganda são os alunos da escola e o boca a boca entre os clientes. “Amo muito trabalhar com o público”, frisa.
E já tem inúmeros clientes em Praia Grande e também de outras cidades. “Outro dia um dos clientes de São Paulo veio ao meu carrinho e contou que comeu uma tapioca no Nordeste, mas que não era igual a minha”, revela.
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Sonhos
Um dos maiores sonhos de Neide é poder juntar dinheiro para comprar a sua casa própria e sair do aluguel em Praia Grande.
“Minha vontade é de atuar com as vendas das tapiocas na praia, mas, infelizmente, ainda não consegui a licença da prefeitura para ir vender na praia”, lamenta.
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O carrinho “Tapioca da Neidoca” funciona de segunda a sexta, a partir do meio dia até às 20 horas, na avenida Marechal Mallet, 532, no bairro Canto do Forte, em Praia Grande.
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