Praia Grande
Decreto permite a adoção de todas as medidas administrativas necessárias a fim da imediata resposta por parte da Administração Municipal
Decreto foi assinado nesta sexta-feira (8) pela prefeita Raquel Chini, que também instituiu o Centro de Enfrentamento das Arboviroses Urbanas de Praia Grande (CEAU-PG) / Divulgação/PMPG
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Nesta sexta-feira (8), a Prefeitura de Praia Grande anunciou um decreto de situação de emergência em saúde pública contra a dengue. Valendo por 180 dias, a medida visa ampliar e fortalecer os esforços do Município na prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
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O decreto permite a adoção de todas as medidas administrativas necessárias a fim da imediata resposta por parte da Administração Municipal, visando o enfrentamento das arboviroses urbanas. Entre elas está: a contratação temporária de pessoal, se necessário; solicitação de pessoal e equipamentos de outras secretarias para desenvolver ações em conjunto; realização de visitas a todos os imóveis públicos e particulares; ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, no caso de situação de abandono, ausência ou recusa de pessoa que possa permitir o acesso de agente público identificado; entre outros.
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O decreto foi assinado nesta sexta-feira (8) pela prefeita Raquel Chini, que também instituiu o Centro de Enfrentamento das Arboviroses Urbanas de Praia Grande (CEAU-PG). O grupo reúne diversas secretarias, instituições de saúde e órgãos públicos para a intensificação de atividades educativas junto à população. A primeira reunião foi realizada na tarde desta sexta-feira no Paço Municipal.
“Nós adotamos essa medida para envolver mais atores e unir forças para seguirmos fortalecendo o combate à dengue em nosso Município. Mas a população não precisa ficar preocupada, pois Praia Grande tem uma estrutura de saúde de qualidade e equipe capacitada para atender a população e fazer as ações de prevenção necessárias”, disse a prefeita.
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Durante a primeira reunião do CEAU-PG foi apresentado um panorama do cenário atual da dengue no Município. Também foram destaque às ações já realizadas pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande na prevenção, com ênfase no combate dos criadouros e orientação à população. Medidas para ampliar as atividades de divulgação e educação em saúde para a prevenção à proliferação do mosquito foi outro tema debatido.
Compõem o CEAU representantes da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), a Secretaria de Assuntos de Segurança Pública (Seasp), Secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb), Secretaria de Urbanismo (Seurb), Secretaria da Educação (Seduc), Procuradoria Geral do Município (Progem), Gabinete da Prefeita, Defesa Civil, Exército, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Também fazem parte profissionais do Complexo Hospitalar Irmã Dulce (CHID), Hospital Igesp, Unimed, Casa de Saúde e Ana Costa Saúde.
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De acordo com o secretário de Saúde Pública de Praia Grande, Cleber Suckow Nogueira, esse grupo irá se reunir com frequência para intensificar as ações adotadas no Município. "Com a proposta de decretar situação de emergência em saúde pública para a dengue, decidimos reunir todos os entes envolvidos para que eles fiquem informados sobre o cenário da doença e possam ser multiplicadores das ações e das informações relacionadas à prevenção”, afirmou.
Ações – Durante todo o ano, os agentes de combate às endemias estão percorrendo os bairros e visitando as residências para a realização do bloqueio de criadouros, além de orientar a população para evitar o surgimento de locais propícios para a criação de larvas do vetor das doenças. Somente nos dois primeiros meses de 2024, mais de 18 mil imóveis foram vistoriados. O resultado dessas ações gerou um total de 6,3 mil focos de dengue eliminados.
Nos dias 1º e 2 de março, que marcaram o Dia D de Mobilização Estadual, do Governo de São Paulo, e a campanha do Ministério da Saúde, Dia D – Brasil unido contra a dengue, foram vistoriados cerca de 3 mil imóveis nos bairros Antártica e Sítio do Campo. Também ocorreram ações de conscientização em escolas municipais e estaduais e unidades de saúde.
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Também estão sendo visitadas obras e pontos estratégicos, casos de cemitério, desmanche de veículos, borracharias e locais de reciclagem de materiais. O trabalho de nebulização em áreas de casos confirmados segue sendo efetuado pelo Município, seguindo os critérios preconizados pelo Ministério da Saúde. Ainda fazem parte das atividades as campanhas educativas nas unidades de saúde e nas escolas municipais, por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC), da Divisão de Saúde Ambiental.
Outra iniciativa que continua em desenvolvimento é o uso das armadilhas ovitrampas, criadas para capturar o mosquito Aedes Aegypti. Instaladas em lugares de maior risco, as armadilhas seguem sob monitoramento e servem para indicar os tipos de mosquitos que estão sobrevoando por aquele local, ampliando as possibilidades de vigilância e ação dos técnicos da Sesap.
Reuniões e treinamentos também estão ocorrendo para qualificar o atendimento dos casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika. Na segunda-feira (4), mais de 260 profissionais de saúde, da rede pública e privada, participaram de uma capacitação sobre o manejo clínico para aprimorar o atendimento e condução dos casos suspeitos e positivos, além da apresentação dos dados epidemiológicos e divulgação das ações de prevenção para a redução de criadouros.
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Faça a sua parte – A população também precisa fazer a sua parte na guerra contra o mosquito Aedes Aegypti. Vasilhames, garrafas, pneus descobertos e os famosos pratinhos dos vasinhos de plantas ainda são os grandes vilões, pois acumulam água parada, criadouro perfeito para o mosquito transmissor.
Medidas simples dentro das residências como telar ralos, limpar calhas periodicamente e colocar areia nos pratos de plantas fazem grande diferença na luta contra a proliferação do mosquito vetor das doenças. Quem tem piscina em casa, é recomendável o tratamento com cloro regularmente. Outra dica é deixar garrafas e potes virados com a boca para baixo e descartar os pneus velhos e outros itens que acumulem água em um dos Ecopontos do Município. Os endereços podem ser consultados na Carta de Serviços, disponível no site.
Caso o munícipe queira fazer uma denúncia sobre focos de dengue, ele poderá entrar em contato com a Ouvidoria SUS (telefones 0800-773-3020 / 3472-9764, e-mail: [email protected] ou presencialmente na Rua João de Souza, s/n°, Mirim, segunda à sexta, das 9h às 16h) para que a equipe da Saúde Ambiental seja acionada e possa fazer uma vistoria na casa. As equipes fazem ainda a soltura de peixes da espécie Lebiste, conhecido como Barrigudinho, em grandes locais com água parada. Esse peixe come as larvas e ovos do Aedes Aegypti e de outros mosquitos.
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Sintomas – Em caso de sintomas como febre alta, dores pelo corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo, a pessoa deve procurar a Usafa na qual está cadastrada.
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