PRAIA GRANDE

Deputado Mourão vê pouca chance de chegada de hospital na Cidade da Criança, em PG

Parlamentar é membro da Comissão Especial Destinada a Acompanhar as Ações de Combate ao Câncer no Brasil

Carlos Ratton

Publicado em 28/06/2023 às 07:00

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A Cidade da Criança possui uma área imensa, repleta de edificações, que poderia servir de sede para inúmeros projetos para a Baixada / Nair Bueno/ DL

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O deputado federal Alberto Mourão, membro da Comissão Especial destinada a acompanhar as ações de combate ao câncer no Brasil, informou ontem (27) ao Diário que o Hospital do Câncer da Baixada Santista é uma necessidade antiga da região que sempre o incomodou como gestor público. No entanto, praticamente descartou a possibilidade de um equipamento ser sediado na Cidade da Criança, em Praia Grande, município ao qual foi prefeito por várias gestões.

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A Diretoria da Associação Assistencial Cidade de Criança vem se empenhando há meses em ceder o espaço para a implantação do hospital, conforme já divulgado em reportagens do Diário.

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Chegou inclusive a promover estudo de viabilidade técnica que priorizaria o atendimento a crianças e adolescentes da Baixada Santista. O complexo fica localizado na Rua Adriano Dias dos Santos, no Jardim Solemar II.

O deputado revela que atualmente seu objetivo é buscar apoio necessário para defender um plano de regionalização de prevenção e combate à doença na Baixada, incluindo a construção e manutenção de uma unidade hospitalar dedicada à causa.

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Mas, conforme explica, a proposta deve ser baseada em muito estudo técnico, inclusive quanto ao município ideal para a localização do hospital, e que a ação não tem relação com a diretoria da Cidade da Criança.

"De qualquer forma, mais do que lutar pela construção do hospital em determinado lugar, é preciso verificar o custeio para o funcionamento da unidade. Não basta apenas indicar um local ideal, é necessário levar em conta também a construção do prédio adequado e, principalmente, o financiamento para custeio do empreendimento que fará os atendimentos à população", revelou o parlamentar, que agora está empenhado em buscar recursos, além de expandir a ideia do projeto com órgãos locais, estaduais e nacionais.

A PROPOSTA.

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Segundo estudos técnicos, o sistema construtivo do hospital seria inspirado no lego, telhados e paredes ecológicos; calçadas permeáveis; manutenção inteligente, reuso de águas fluviais; iluminação natural, tratamento de esgoto com biodigestor e geração de energia limpa.

Conforme publicado com exclusividade anteriormente, o documento já está em Brasília (DF) por intermédio do senador Alexandre Luís Giordano (MDB) e possui também ficha técnica da Divisão de Obras da Prefeitura de Praia Grande, sob responsabilidade do engenheiro Eduardo Cales Adriano.

Também conta com a aprovação do Conselho Municipal de Saúde do Município, além do apoio de mais de 40 técnicos. O projeto abrange os nove municípios do litoral, em uma área doada de em comodato por 50 anos, renováveis por mais 50 anos, com aprovação de mesmo período para também um centro universitário na área da saúde.

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MARÇO 2020.

Vale lembrar que a proposta vem sendo discutida desde março de 2020. Nas últimas décadas, com os vários altos e baixos da economia, a entidade passou a ter dificuldades para sobreviver.

A Cidade da Criança chegou a ser considerada pela Unesco referência internacional no atendimento a adolescentes na década de 70. São 600 mil metros quadrados (200 de área ocupada e 400 só de área preservada) praticamente ociosos, por isso a luta para reerguê-la.

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A área possui um campo de futebol oficial com vestiários e arquibancadas; uma quadra esportiva; oito pavilhões com 200 metros quadrados cada; alojamentos; um conjunto de seis casas e oito pequenos apartamentos, uma usina elétrica, uma lagoa com superfície de quatro mil metros quadrados; uma igreja e uma sede de 400 metros quadrados, com um consultório dentário montado, entre outros imóveis.

COMODATO.

Até fevereiro de 2019 e durante 19 anos, a Prefeitura de Praia Grande manteve um termo de comodato com a Associação, que obrigava a Administração a promover uma série de melhorias na infraestrutura com reaproveitamento das instalações existentes e preservação da área ambiental.

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Também garantir a integridade de uma área de 600 mil metros quadrados, sendo 400 de área preservada.

A Direção da Associação lembra que a área da Cidade da Criança é privada e que o proprietário proíbe que o objeto da entidade (assistência à criança) seja mudado.

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