POLÍCIA

Após Guarujá, escola de Praia Grande também sofre ameaça de massacre

Postagens feitas pela internet voltaram a preocupar moradores da Baixada Santista neste começo de abril

LG Rodrigues

Publicado em 05/04/2023 às 15:27

Atualizado em 05/04/2023 às 15:27

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Escola de Praia Grande foi alvo de ameaças feitas pela internet entre terça e quarta-feira / Reprodução

Menos de 48 horas após o Diário do Litoral publicar uma reportagem a respeito de ameaças de ataques em escolas de Guarujá e poucas horas antes de um massacre que deixou quatro crianças mortas em Blumenau, em Santa Catarina, uma escola de Praia Grande também recebeu ameaças por meio das redes sociais.

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As postagens feitas pela internet começaram a chegar ao conhecimento de autoridades, estudantes e servidores entre a noite desta terça (4) e a madrugada desta quarta-feira (5). Em textos e fotos publicados por uma conta no Instagram, o usuário afirma que o alvo seria uma escola localizada na Rua Manoel Alves, na Vila Tupi, em Praia Grande.

“Atenção você que é da Escola Estadual Magali Alonso, de Praia Grande, não vá pra escola amanhã. Vai ter massacre. Se eu fosse você, eu não ia”, afirma a mensagem, que prossegue.

“Alunos otários vão pagar com a vida”.

Em seguida, uma foto de uma pistola é postada com a legenda ‘tá até destravada’.

As imagens rapidamente começaram a circular pela internet. Em algumas postagens, pais e responsáveis destacavam que, em Guarujá, como reportado pelo Diário do Litoral, equipes da Polícia Militar, Civil e Guarda Civil Municipal, foram mobilizadas e apreenderam alguns alunos menores de idade por suspeita de terem sido os autores de postagens que prometiam massacres em escolas municipais e estaduais da Cidade. Em um dos casos, agentes apreenderam até mesmo uma faca com um dos estudantes.

Em comunicado, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo afirmou que, assim que soube da ameaça, tomou providências imediatas para tranquilizar a comunidade escolar, garantindo a segurança de alunos, professores e funcionários sem interromper aulas.

“As autoridades de segurança pública foram comunicadas. Dirigentes de ensino e autoridades policiais atuam em todas as regiões do estado para conscientizar comunidades escolares e identificar qualquer tipo de ameaça. A Seduc ressalta que as escolas da rede estadual estão atentas aos comportamentos dos estudantes, atuando com a escuta ativa e mediação, buscando solucionar os conflitos identificados. Periodicamente, a equipe CONVIVA SP - Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar – promove encontros formativos junto aos COE (Coordenador de Organização Escolar) cujas pautas são voltadas à promoção da cultura da paz, à valorização da vida e à mediação de conflitos”, afirmou a nota.

O Diário do Litoral também procurou a Prefeitura Municipal de Praia Grande para saber se o policiamento seria reforçado, ou se outras ações seriam tomadas, mas a Administração Municipal, por meio de sua assessoria de imprensa, se limitou a afirmar que ‘a ocorrência está sendo apresentada na Central de Polícia Judiciária (CPJ), no Bairro Ocian’.

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