Macedo publicou nas redes sociais uma mensagem que dizia que está sendo perseguido / Reprodução/Twitter
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A Polícia Federal prendeu na tarde desta sexta-feira (3) o influenciador bolsonarista Wellington Macedo, que participava da organização de atos de 7 de setembro em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
A prisão preventiva foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
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O bolsonarista, que se identifica como jornalista, estava hospedado em um hotel em Brasília quando foi preso pela PF nesta sexta-feira (3).
Em nota, a Polícia Federal confirmou a prisão e não divulgou mais detalhes.
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"A medida, cumprida em Brasília, tem o objetivo de aprofundar investigações em curso nos autos de inquérito que tramita naquela Corte", diz o texto.
A prisão foi feita no âmbito de investigação do financiamento e organização de manifestações antidemocráticas, com ataques a instituições como o STF e o Congresso.
Na terça-feira (31), Macedo publicou nas redes sociais uma mensagem que dizia que está sendo perseguido "por fazer jornalismo no Brasil". O texto estava acompanhado de um desenho em que Alexandre de Moraes é citado como "ministro sinistro" e aparece com uma foice ensanguentada. Macedo, por sua vez, é retratado amarrado por cordas e com um papel que diz "mordaça" em sua boca.
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"Em que país que estamos? Jornalista, pai de família, cobrindo momentos históricos, e esses bandidos mandam a nossa nobre Polícia Federal para cumprir esses mandados. Tenho certeza que até eles têm vergonha do que estão fazendo, mas é o papel. Infelizmente, ordem de juiz se obedece", disse Macedo em áudio no mesmo dia.
Em 20 de agosto, endereços ligados o cantor Sérgio Reis, ao deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) e ao próprio Macedo foram alvos de mandados de busca e apreensão, também após solicitação da PGR.
Na ocasião, Macedo estava em Sobral, no Ceará, onde reside.
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