Polícia

Zelador: polícia do Rio apura eventual elo entre crimes

O publicitário Eduardo Martins e sua esposa são investigados pela morte do zelador Jezi Lopes de Souza, em São Paulo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 05/06/2014 às 20:07

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A Polícia Civil do Rio retomou nos últimos dias a investigação sobre a morte do empresário José Jair Farias, ocorrida em 20 de dezembro de 2005 em Santa Cruz, na zona oeste da capital. José foi casado com a advogada Ieda Cristina Martins, atual mulher do publicitário Eduardo Martins. O casal é investigado pela morte do zelador Jezi Lopes de Souza, em São Paulo, na semana passada.

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Agora o delegado Geraldo Assed Estefan, da 36ª DP (Santa Cruz), investiga se Eduardo e Ieda tiveram alguma participação na morte Farias. Antes de conhecer o atual marido, Ieda viveu com o empresário, com quem teve um filho, José Jair Farias Junior, hoje com 19 anos.

O casal já estava separado quando Ieda conheceu Eduardo. Eles passaram a morar juntos em 2001. Nessa época, Ieda e o ex-marido ainda disputavam a guarda do filho. Familiares de Farias contaram à polícia que Ieda exigia dinheiro do ex-marido para permitir que ele visse a criança. Ele chegou a gravar conversas telefônicas e anotar pagamentos que fazia à ex-mulher. Em 2002, Farias registrou na polícia ameaças que teriam sido feitas por Eduardo.

Eduardo Martins confessou que matou o zelador Jezi Lopes de Souza (Foto: Estadão Conteúdo)

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Em 9 de dezembro de 2005 foi Ieda que registrou queixa contra o empresário, acusado de ter ido à escola buscar o filho do casal sem avisar a ex-mulher. Às 12h40 de 20 de dezembro de 2005, Farias foi encontrado morto com dois tiros, dentro de seu carro, na Estrada dos Palmares, em Santa Cruz. A polícia não chegou a nenhuma conclusão sobre o crime.

"Existem várias acusações, por isso vamos ouvir novamente familiares e testemunhas", disse o delegado Estefan, que nesta quinta-feira tomou o depoimento de duas testemunhas do episódio. Também será feita perícia para tentar identificar se a arma apreendida na casa de Eduardo foi usada no crime de 2005.

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