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Um vídeo de monitoramento gravado pela empresa Stolthaven, vizinha da Ultracargo, mostra o início do incêndio e chama atenção da Polícia Civil pela velocidade de propagação do fogo. Um CD contendo estas imagens foi apresentado ontem pelo superintendente de segurança da Stolthaven ao delegado-assistente do 1º Distrito Policial, Max Pilotto, que preside o inquérito.
As imagens não foram divulgadas pela Polícia Civil, mas Pilotto revelou ao DL, na tarde de ontem, sua primeira impressão. “O que realmente chama a atenção é a velocidade que o fogo tomou conta (do local). Realmente espantou a todos os técnicos, que estão acostumados a trabalhar com isso”, afirmou.
O delegado informou que a investigação, neste momento, tem como principais objetivos identificar o que desencadeou o incêndio e porque não foi possível um controle efetivo da propagação no início.
Pilotto já pediu aos representantes jurídicos da Ultracargo a relação dos funcionários que estavam trabalhando no último dia 2, quando o incêndio começou. Assim que os nomes forem fornecidos, o delegado começará a tomar os depoimentos.
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Desde segunda-feira, a Polícia Científica mantém equipes no local do incêndio para o trabalho pericial. O acompanhamento começou no primeiro dia da ocorrência, mas devido ao trabalho de combate às chamas a entrada dos peritos foi programada somente o início desta semana.
“Todo trabalho pericial vai subsidiar o inquérito policial. São fundamentais os depoimentos em confronto com a perícia técnica”, disse Pilotto.
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Devido à complexidade do caso, o delegado afirma que após os 30 primeiros dias da investigação será necessário pedir prorrogação de prazo à Justiça.
Procurada ontem pelo DL, a Ultracargo informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que colabora com as investigações dos órgãos que apuram o incêndio. Ao ser questionada sobre a entrega à Polícia Civil da relação dos funcionários que trabalhava no terminal no dia 2, não informou a data prevista.
De acordo com o delegado que investiga o caso, os representantes jurídicos se comprometeram a entregar a relação de funcionários e outros documentos solicitados até o início da próxima semana.
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A Stolthaven também foi procurada pela Reportagem, mas não se manifestou sobre o vídeo cedido à Polícia Civil até o fechamento desta edição.
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