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A Justiça ainda não se pronunciou sobre o pedido de prisão preventiva do vereador Raimundo César Faustino (PT), de Francisco Morato (SP), feito na última terça-feira pela delegada Rafaela Aceto. Corintiano, Faustino é suspeito de ter participado de uma briga com palmeirenses no último domingo na estação Franco da Rocha da CPTM e ter agredido Gilberto Torres Pereira com um galho de árvore. O palmeirense ficou gravemente ferido e teve traumatismo craniano.
Faustino é conhecido como Capá e é candidato a deputado estadual. Ele foi denunciado por tentativa de homicídio, rixa qualificada e por provocar tumulto. Até o início da noite desta quarta, o pedido de prisão preventiva ainda estava com o Ministério Público. O promotor tem 5 dias úteis, que começaram a ser contados na terça, para se manifestar e encaminhar o inquérito ao juiz. O efeito da decisão do juiz é imediato.
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Assim, caso ele aceite o pedido da delegada, a polícia é comunicada na sequência para executar a prisão, que pode acontecer nesta quinta.
Não é a primeira vez que Capá se envolve em confusão com torcedores adversários. No ano passado, durante uma briga com vascaínos no estádio Mané Garrincha, em Brasília, ele foi flagrado dando um chute em um policial militar. À época, alegou que estava apenas se defendendo. Sobre a confusão de domingo, o advogado disse que Capá é inocente e foi apenas socorrer os corintianos que estavam apanhando dos palmeirenses. Ele prestou depoimento na segunda, mas não conversou com a imprensa.
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Capá é sócio da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, desde 1988 e já ocupou vários cargos de liderança na facção, inclusive no Conselho Deliberativo.