Mais de 250 policiais participam das buscas por Lázaro Barbosa Sousa / Divulgação
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Lázaro Barbosa, de 32 anos, foi preso nesta segunda-feira (28), em Goiás. As informações foram divulgadas pelo governador Ronaldo Caiado. A prisão ocorre depois de 20 dias de uma megaoperação que envolvei mais de 250 agentes de segurança pública. Lázaro era procurado pela polícia após vários crimes que vão desde estupro e assassinato a até uma chacina ocorrida em Ceilândia, a pouco mais de 30 quilômetros de distância do Planalto Central, em Brasília.
"Era questão de tempo até que a nossa polícia, a mais preparada do País, capturasse o assassino Lázaro Barbosa. Parabéns para as nossas forças de segurança. Vocês são motivo de muito orgulho para a nossa gente. Goiás não é Disneylândia de bandido", afirmou Caiado por meio de suas redes sociais.
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Em nota emitida para a imprensa, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO) de Goiás afirmou que Lázaro será, neste primeiro momento, levado até uma unidade do Instituto Médico Legal de Goiás, onde será submetido a exame de corpo de delito antes de ser encaminhado até o presídio de Aparecida de Goiânia, onde deverá ser mantido até novas determinações judiciais serem tomadas.
HISTÓRICO.
De acordo com informações da SSP-GO, Lázaro é suspeito de cometer um quádruplo latrocínio em Ceilândia, no DF, além dos crimes em Goiás. Ele estava foragido desde o dia 9, quando a chacina resultou na morte de um casal e seus dois filhos.
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"Nos últimos dias, o indivíduo invadiu propriedades rurais da região do entorno, fez três pessoas reféns e baleou outras quatro, entre elas, um policial militar. O PM, que foi atingido de raspão, chegou a ser levado ao Hospital de Urgências de Anápolis (Huana), mas já está em casa", informou a secretaria.
Lázaro já possui uma condenação por homicídio, na Bahia, e é também procurado no DF e em Goiás por crimes de roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo. A SSP-GO chegou a fazer alertas sobre os prejuízos que notícias falsas têm causado para a investigação, segundo o chefe da pasta, Rodney Miranda. Em coletiva de imprensa, Miranda disse que essas informações falsas acabaram fazendo com que os investigadores “deixem de atender mais rapidamente uma informação procedente, para atender uma que não tem relevância”.
Segundo ele, tais situações provocaram interferências na operação. “É um problema sim. Não só essa Fake News [de que Lázaro estaria em um cemitério], como outra de que ele já havia sido baleado, que já estava morto. Tudo isso atrapalha, porque não só a nossa Inteligência, como as unidades de operação, tem que checar. Às vezes a gente deixa de atender mais rapidamente uma informação procedente, para atender uma que não tem relevância”, ressaltou.
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