Polícia

Três réus devem ser interrogados hoje em Guarujá

Será a última audiência da fase de instrução do processo; Justiça vai decidir se submete ou não os quatro réus a júri

Publicado em 19/06/2015 às 11:22

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A Justiça deve interrogar hoje, a partir das 9 horas, dois empresários e um ex-PM acusados pela morte do ex-secretário executivo de Coordenação Governamental de Guarujá Ricardo Joaquim. No último dia 31 de março, o policial militar acusado de ter sido o autor dos disparos foi interrogado, ao final de uma audiência em que foram ouvidas oito testemunhas no Fórum de Guarujá.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Nesta sexta-feira, após os interrogatórios serem concluídos, será encerrada a fase de instrução do processo. Após isso, a Justiça então poderá decidir ao fim da audiência ou por escrito, em um prazo de 10 dias, se submeterá ou não os quatro réus a julgamento popular.

Os empresários Felício Tadeu Bragante e Edis Cesar Vedovatti são acusados de serem os mandantes do crime e respondem em liberdade. Já o ex-PM George Alves de Almeida e o PM Anderson Willians da Silva estão presos preventivamente. O caso corre sob segredo de Justiça.

Ex-secretário de  Governo de Guarujá, Ricardo Joaquim foi morto em uma reunião política, em 2012 (Foto: Arquivo/DL)

Continua depois da publicidade

Motivo do crime

Conforme concluiu a Polícia Civil no inquérito que apurou o caso, Ricardo Joaquim foi morto por não ter cumprido uma suposta promessa de anistia de cerca de R$ 25 milhões em débitos de Imposto Territorial Predial e Urbano (IPTU) relacionados a uma extensa área no Jardim Virgínia (I, II e III), adquirida pelos dois empresários apontados como mandantes.

Uma semana antes do homicídio, Joaquim foi desligado do cargo de secretário executivo de Coordenação Governamental.

Continua depois da publicidade

Joaquim foi executado na frente de diversas pessoas em uma reunião política do Partido da Pátria Livre (PPL), no Jardim Conceiçãozinha, em Vicente de Carvalho.

A pistola usada na execução foi apreendida cinco meses depois, na Zona Sul de São Paulo.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software