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A Justiça deve interrogar hoje, a partir das 9 horas, dois empresários e um ex-PM acusados pela morte do ex-secretário executivo de Coordenação Governamental de Guarujá Ricardo Joaquim. No último dia 31 de março, o policial militar acusado de ter sido o autor dos disparos foi interrogado, ao final de uma audiência em que foram ouvidas oito testemunhas no Fórum de Guarujá.
Nesta sexta-feira, após os interrogatórios serem concluídos, será encerrada a fase de instrução do processo. Após isso, a Justiça então poderá decidir ao fim da audiência ou por escrito, em um prazo de 10 dias, se submeterá ou não os quatro réus a julgamento popular.
Os empresários Felício Tadeu Bragante e Edis Cesar Vedovatti são acusados de serem os mandantes do crime e respondem em liberdade. Já o ex-PM George Alves de Almeida e o PM Anderson Willians da Silva estão presos preventivamente. O caso corre sob segredo de Justiça.
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Motivo do crime
Conforme concluiu a Polícia Civil no inquérito que apurou o caso, Ricardo Joaquim foi morto por não ter cumprido uma suposta promessa de anistia de cerca de R$ 25 milhões em débitos de Imposto Territorial Predial e Urbano (IPTU) relacionados a uma extensa área no Jardim Virgínia (I, II e III), adquirida pelos dois empresários apontados como mandantes.
Uma semana antes do homicídio, Joaquim foi desligado do cargo de secretário executivo de Coordenação Governamental.
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Joaquim foi executado na frente de diversas pessoas em uma reunião política do Partido da Pátria Livre (PPL), no Jardim Conceiçãozinha, em Vicente de Carvalho.
A pistola usada na execução foi apreendida cinco meses depois, na Zona Sul de São Paulo.
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