Polícia
Desembargadores analisam a liminar concedida em julho, que revogou prisão preventiva. Sessão que definirá se o ex-goleiro permanecerá ou não em liberdade será realizada em 4 de dezembro
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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) iniciou na tarde de ontem o julgamento do mérito do habeas corpus concedido em julho ao ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé. A pedido do desembargador Walter da Silva, que solicitou prazo para uma análise mais detalhada, a decisão do colegiado formado por três magistrados sobre o habeas corpus será tomada somente na próxima quinta-feira.
O relator Hermann Herschander, primeiro a votar, se posicionou a favor do habeas corpus. Um segundo voto deferindo o habeas corpus poderá manter Edinho recorrendo em liberdade. Já na hipótese de dois votos contrários, Edinho voltará a ser preso.
Na semana passada, em decorrência da condenação, Edinho foi preso na terça-feira, dia 18, no fórum de Praia Grande. No dia seguinte, após o TJ-SP revogar a prisão, o ex-goleiro foi solto da cadeia anexa ao 5º DP de Santos.
O habeas corpus que começou a ser julgado na tarde desta quinta-feira pelo TJ-SP foi concedido em julho por um desembargador da corte.
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Naquele mês, Edinho teve a prisão preventiva decretada por determinação da juíza auxiliar da 1ª Vara Criminal de Praia Grande, Suzana Pereira da Silva, autora da sentença. A magistrada decretou a prisão porque o ex-atleta não apresentou seu passaporte, condição que foi imposta para que pudesse recorrer em liberdade da sentença.
Edinho afirmou que perdeu o passaporte e comunicou o extravio à Polícia Federal. Para pedir a revogação da prisão do ex-goleiro ao TJ-SP, o advogado criminalista Eugênio Carlo Balliano Malavasi argumentou que Edinho não pode apresentar um documento perdido.
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Processo
Outros quatro réus no processo que resultou na condenação de Edinho receberam a mesma pena. São eles Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Naldinho, que está desaparecido há cinco anos; Clóvis Ribeiro, o Nai; Maurício Louzada Ghelardi, o Soldado, e Nicolau Aun Júnior, o Nick.
Baseado na Lei Antitóxicos, o processo foi aberto em 2005 em decorrência da Operação Indra, deflagrada pela Polícia Civil.
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