Polícia

TJ-SP adia decisão sobre habeas corpus de Edinho

Desembargadores analisam a liminar concedida em julho, que revogou prisão preventiva. Sessão que definirá se o ex-goleiro permanecerá ou não em liberdade será realizada em 4 de dezembro

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 28/11/2014 às 10:33

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O  Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) iniciou na tarde de ontem o julgamento do mérito do habeas corpus concedido em julho ao ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé.  A pedido do desembargador Walter da Silva, que solicitou prazo para uma análise mais detalhada, a decisão do colegiado formado por três magistrados sobre o habeas corpus será tomada somente na próxima quinta-feira. 

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O relator Hermann Herschander,  primeiro a votar,  se posicionou a favor do habeas corpus. Um segundo voto deferindo o habeas corpus poderá manter Edinho recorrendo em liberdade. Já na hipótese de dois votos contrários, Edinho voltará a ser preso.

Na semana passada, em decorrência da condenação, Edinho foi preso na terça-feira,  dia 18, no fórum de Praia Grande. No dia seguinte, após o TJ-SP revogar a prisão, o ex-goleiro foi solto da cadeia anexa ao 5º DP de Santos.

O habeas corpus que começou a ser julgado na tarde desta quinta-feira pelo TJ-SP foi concedido em julho por um desembargador da corte.

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Naquele mês, Edinho teve a prisão preventiva decretada por determinação da juíza auxiliar da 1ª Vara Criminal de Praia Grande, Suzana Pereira da Silva, autora da sentença. A magistrada decretou a prisão porque o ex-atleta não apresentou seu passaporte, condição que foi imposta para que pudesse recorrer em liberdade da sentença.

Na semana passada, Edinho foi solto após uma nova liminar do TJ-SP (Foto: Reprodução)

Edinho afirmou que perdeu o passaporte e comunicou o extravio à Polícia Federal. Para pedir a revogação da prisão do ex-goleiro ao TJ-SP, o advogado criminalista Eugênio Carlo Balliano Malavasi argumentou que Edinho não pode apresentar um documento perdido.

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Processo

Outros quatro réus no processo que resultou na condenação de Edinho receberam a mesma pena. São eles Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Naldinho, que está desaparecido há cinco anos; Clóvis Ribeiro, o Nai; Maurício Louzada Ghelardi, o Soldado, e Nicolau Aun Júnior, o Nick.

Baseado na Lei Antitóxicos, o processo foi aberto em 2005 em decorrência da Operação Indra, deflagrada pela Polícia Civil.

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