As apreensões de documentos falsos e chips de celular ocorreram no apartamento de um dos suspeitos / Divulgação/ Polícia Civil
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Menos de uma semana depois de deflagrar a Operação Conteiros, que desarticulou uma organização criminosa envolvida com sequestros para Pix na Região, a Polícia Civil agiu contra um esquema de contas falsas e prendeu dois homens em um conjunto habitacional no Saboó, em Santos.
Diversos documentos falsificados foram apreendidos no apartamento de um dos detidos. “Tal célula criminosa cria contas falsas para o recebimento de valores oriundos de atividades criminosas. Trata-se de mais uma ação de campo visando o combate de crimes patrimoniais violentos, como roubos e extorsões”, informou a 1ª Delegacia da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) regional.
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Sob o comando do delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, titular da 1ª Delegacia, e do investigador-chefe, Paulo Carvalhal, os investigadores foram ao conjunto habitacional, na Avenida Martins Fontes, na manhã desta terça-feira (14) e se depararam com os dois suspeitos, de 23 e 25 anos, em um corredor. O segundo segurava um cigarro de maconha aceso.
No apartamento do primeiro suspeito, naquela região do corredor, os policiais vistoriaram uma caixa escondida sob a cama, onde havia diversos documentos falsos com a fotografia dele, bem como de duas mulheres. Em um pote foi recolhida grande quantidade de chips de celular junto a papéis, também com nome de terceiros.
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De acordo com a 1ª Delegacia da Deic, há um “recrudescimento no número de registros criminais descrevendo a apresentação de documentos falsos para obtenção de saques indevidos em lotéricas com cartões de crédito obtidos fraudulentamente, bem como de cadastros falsos para abertura de contas bancárias e uso dessas contas na transferência de Pix e depósitos oriundos de extorsões violentas, muitas com a privação de liberdade das vítimas”.
O delegado assistente, Leonardo Amorim Nunes Rivau, autuou os dois homens por associação criminosa e falsificação de documento público. O acusado que portava o cigarro de maconha também foi enquadrado pelo porte de entorpecente.
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