Polícia

STF mantém prisão de ex-prefeito acusado de explorar sexualmente crianças

Por unanimidade, os ministros entenderam que a Justiça do Amazonas justificou corretamente a manutenção da prisão

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 02/06/2015 às 17:10

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A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve hoje (2) a prisão preventiva do ex-prefeito de Coari (AM) Adail Pinheiro (PRP), acusado de chefiar uma quadrilha que explorava sexualmente crianças e adolescentes.

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Por unanimidade, os ministros entenderam que a Justiça do Amazonas justificou corretamente a manutenção da prisão. A defesa de Pinheiro alegou ilegalidade da prisão e a incompetência do juiz que decretou a medida.

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Adail Pinheiro é réu em pelo menos 70 processos que tramitam na Justiça do Amazonas. Os processos estão parados à espera de julgamento, suscitando a hipótese de ele ser beneficiado por juízes.

Em 2006, a Polícia Federal passou a investigá-lo devido a indícios de desvio de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

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As denúncias de pedofilia começaram a aparecer nessas investigações, em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. A apuração do caso resultou na chamada Operação Vorax, cujo relatório foi divulgado em 2008. Menos de um ano depois o ex-prefeito foi preso.

Em agosto de 2013, Pinheiro prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da Câmara dos Deputados.

A defesa do ex-prefeito considera mentirosas as denúncias de que comandava uma rede de prostituição infantil e de que abusou sexualmente de meninas em Coari. Ele garante jamais ter mantido qualquer tipo de relacionamento com as mulheres que o acusam.

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