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Entre os seis policiais que foram absolvidos das acusações de um homicídio e uma tentativa, um deles tem motivado de sobras para comemorar.
O soldado Caio Castro de Abreu sofreu um atentado a tiros em 2011. Ele conduzia seu veículo pelo cruzamento das ruas Doutor Campos Sales com a Frei Gaspar, no Centro de São Vicente, quando foi emparelho por um carro ocupado por quatro marginais.
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Armados com fuzis e pistolas, os bandidos metralharam o automóvel do PM, acertando mais de 30 tiros no veículo. Caio foi alvejado por dois disparos, um deles acertou sua coluna.
O patrulheiro ficou internado por cerca de 18 meses.
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Devido ao ferimento na coluna, Caio utilizou cadeira de rodas para se locomover durante alguns meses. O PM tem dificuldades para andar e por isso foi afastado do trabalho nas ruas.
Atualmente, o soldado realiza trabalho administrativo na Força Tática.
Durante seu interrogatório, era notório perceber a dificuldade em que o PM tem em permanecer de pé durante muito tempo.
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Segundo o promotor Octávio de Borba Vasconcellos Filho, a situação de Caio ajudou a refletir seu pensamento durante o júri. “Ver a mãe do Caio aqui e a situação que ele está mexeu comigo. Ele poderia ter largado a farda, mas continua trabalhando. Isso foi um dos motivos para eu pedir a absolvição dos policias”.
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