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O secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse hoje (25) que a investigação sobre o envolvimento de 18 policiais militares nas chacinas ocorridas em Osasco e Barueri, que deixaram seis pessoas feridas e dezoito mortas, continua em um ótimo ritmo, com força tarefa para trabalhar no caso atuando com rapidez.
“Temos muito material apreendido sendo analisado. São documentos, aparelhos de telefone celular, armas, informações de testemunhas, imagens que obtivemos ao longo da semana passada. O que precisamos agora é cruzar as informações que já temos, aguardar as informações das novas armas apreendidas e de celulares que estão sendo periciados, para então termos um panorama mais definitivo”, afirmou, após divulgar os índices da criminalidade no estado.
O secretário evitou responder perguntas dos jornalistas e não confirmou a informação divulgada ontem (24) pela imprensa de que um policial militar de 30 anos, que prestava serviços administrativos no prédio das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), foi detido ontem no prédio da Corregedoria da Polícia Militar.
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“As investigações continuam normalmente e realizamos o necessário dentro do ordenamento jurídico para obter as informações. Não podemos antecipar ou divulgar informações que podem atrapalhar as investigações. Há momentos em que não há nada para noticiar, porque atrapalha. Estamos empenhados, e não podemos deixar que informações acabem prejudicando as investigações. No momento certo, tudo será detalhado”, disse Moraes.
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Ele ressaltou que as investigações continuam abordando quatro linhas, e que três hipóteses principais estão sendo consideradas. A primeira delas é que as chacinas tenham sido feitas por policiais militares em resposta à morte do policial militar Avenilson Pereira de Oliveira no dia 7 de agosto, em Osasco.
A segunda, em resposta à morte de um guarda-civil, no dia 12 de agosto, em Barueri. Uma terceira hipótese é de participação de traficantes. Mas eles também consideram a hipótese de eventual participação conjunta de policiais militares e guardas municipais nas mortes.
"Continuamos nas quatro linhas de investigação. Não podemos nos dar ao erro de eventualmente descartar uma, enquanto não houver provas para sua exclusão. Enquanto estivermos cruzando dados, e tivermos outras revelações, não podemos excluir nada”.
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Segundo o secretário, a Secretaria de Segurança Pública não lida com a hipótese de haver grupos de extermínio dentro das polícias. “Não há comprovação de participação de policial ou parente. Se houvesse já teríamos pedido a prisão”.
Uma força-tarefa, formada por 50 policiais, foi criada para investigar as mortes Promotores do Ministério Público também estão acompanhando as investigações. Na semana passada, a Corregedoria da Polícia Militar (PM) convocou 32 policiais que trabalhavam em Osasco e Barueri, na noite da última quinta-feira (13), quando ocorreu a chacina, para colaborar como testemunhas nas investigações. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, esses 32 policiais militares (PMs) são do 42º Batalhão, em Osasco, e do 20º Batalhão, em Barueri.