Polícia
Sócios de empresa suspeita de conseguir dinheiro ilícito com práticas de estelionato pelo Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope)
Lamborghini ano 2008 foi apreendida em Praia Grande / Divulgação/Dope
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Uma operação do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) apreendeu quatro embarcações e um carro de luxo em Praia Grande e São Vicente. A suspeita da Polícia Civil é de que os bens foram comprados com dinheiro obtido por meio de estelionato. A apreensão aconteceu na última sexta (13)
Denominada 'Operação Matrioska II', a ação é a continuação de outra feita pela divisão de capturas do Dope, que também apreendeu bens do mesmo grupo no último dia 9, na Capital - oito automóveis de luxo, oito notebooks, 12 celulares e documentos referentes à empresa utilizada para aplicar os golpes. Foi na primeira operação que os policiais descobriram que haviam outros bens no litoral paulista.
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Desta forma, na sexta, as equipes encontraram uma Lamborghini ano 2008 em Praia Grande e as quatro embarcações em uma marina em São Vicente, todas pertencentes aos investigados. O carro foi conduzido à sede da Divisão de Capturas do Dope. Segundo o órgão, a polícia aguarda a perícia nos equipamentos apreendidos e deve ouvir os envolvidos.
Investigação
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Conforme o Dope, as pessoas que tiveram os bens apreendidos têm relação com uma empresa que presta consultoria em contabilidade. Segundo a investigação, as vítimas são empresários, que são procurados pelos suspeitos e informados de que têm um dinheiro para receber da Receita Federal.
Ainda de acordo com a polícia, a fraude ocorre quando a empresa suspeita é contratada. De posse de uma procuração específica, ela acessa a conta da empresa vítima, promovendo alterações nos dados de pagamentos anteriores. Quando o crédito indevido é depositado na conta da empresa vítima, os honorários de 30% são repassados aos estelionatários.
Semanas depois, a auditoria da Receita Federal percebe a adulteração dos valores e passa a cobrar a devolução por parte empresa vítima. Ainda segundo o Dope, os suspeitos buscam formas de não responder nem atender ligações das vítimas, evitando lidar com o problema causado. O pedido de prisão temporária dos investigados foi indeferido e os suspeitos devem ser ouvidos para o prosseguimento das investigações.
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