Polícia

Quadrilha é presa com mais de 300 quilos de cocaína

A cocaína veio de Corumbá (MS) e seria distribuída em Presidente Prudente, Regente Feijó e São Paulo

Publicado em 11/09/2014 às 12:07

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Agentes da Polícia Federal de Presidente Prudente (SP), com a ajuda de colegas de outras cidades, apreenderam 305 quilos de cocaína na tarde dessa quarta-feira, 10, em uma carreta encontrada em uma oficina mecânica no distrito de Espigão, em Regente Feijó. Quatro homens foram presos pelos 15 agentes que participaram da operação. Além da carreta com a droga, eles também apreenderam outra carreta e dois automóveis, com placas de Regente Feijó.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

A cocaína veio de Corumbá (MS) e seria distribuída em Presidente Prudente, Regente Feijó e São Paulo. "Ainda não sabemos se a droga saiu do Paraguai ou da Bolívia", explicou o agente Celso Ailton Lima Campos, de 54 anos, assessor de imprensa da PF. O agente lembrou que a droga renderia muito dinheiro aos traficantes: "É uma boa cocaína, de grande pureza, que renderia muita grana", disse, sem calcular o valor.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Acusada de agredir bebês em creche é presa em São Paulo

• Mulher é presa após cortar órgão sexual de ex no Rio

• MP pede prisão de 10 do PCC por morte de sargento da PM

Caminhões e carretas eram adaptados na oficina para transportar drogas. "Encontramos a cocaína na plataforma (longarina) de ferro oca, onde a droga era colocada abaixo da carroceria", afirmou, acrescentando que a oficina foi fechada. No local, havia solda e equipamentos para preparar fundos falsos.

Crime organizado

Continua depois da publicidade

A participação do crime organizado no esquema não é descartada pela Polícia Federal. "O grupo criminoso tinha cacife para montar oficina e comprar carretas novas. Quem tem dinheiro para fazer isso? Uma organização criminosa. Vamos investigar se o grupo pertence a alguma organização", contou, sem citar o Primeiro Comando da Capital (PCC) ou outra facção.

Os quatro suspeitos, que não tiveram os nomes divulgados e não portavam armas, foram transferidos na manhã desta quinta-feira, 11, para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá. Eles são acusados de três crimes, incluindo tráfico interestadual de drogas. A quadrilha era investigada desde julho. Novas prisões estão previstas. "Depende das investigações. Têm suspeitos sendo investigados", disse o agente.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software