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A província de Buenos Aires decretou "estado de emergência" por doze meses, em meio à crise de segurança da região, composta pela capital argentina e outros 133 municípios, onde vivem cerca de 15,6 milhões de pessoas, ou quase 40% da população do país.
Segundo informações do jornal Clarín, são registrados quatro assassinatos por dia em Buenos Aires. De cada dez casos, seis foram com o uso de revólver, pistola, escopeta ou outra arma letal. O periódico considerou a medida do governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, "uma tentativa desesperada de evitar o risco de colapso na gestão política".
Em coletiva de imprensa, o governador explicou que a decisão tem como objetivo "agilizar" os recursos materiais e humanos para enfrentar a situação. "Esta declaração de emergência servirá para aplicar todo o peso de um Estado presente aos assassinos e delinquentes. Temos que ser dinâmicos para perseguir, capturar e encarcerar os criminosos", disse, segundo o jornal La Nación.
Ao anunciar o estado de emergência, o governador também afirmou que destinará 600 milhões de pesos para equipar as forças policiais da província, recursos que virão do Banco Provincia, e convocará 5 mil policiais aposentados para tarefas de prevenção e repressão. Scioli também explicou que a convocação é por um ano, até que novos policiais sejam formados.
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O governador também convocou "todas as forças políticas" para a realização de "esforços conjuntos" contra o crime e anunciou o envio de projetos de lei relacionados à segurança ao legislativo. "Não podemos seguir brigando entre as forças políticas. Se trata de defender a vida, nada menos. Não há espaço para egoísmos políticos", afirmou Scioli, segundo o Clarín.
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