Polícia

Professora é acusada de maus tratos a alunos em Tatuí

De acordo com relatos feitos à Polícia Civil, a professora agrediu com beliscões e puxou o cabelo de um aluno de sete anos porque ele estava "fazendo bagunça" na sala de aula

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 28/03/2014 às 18:42

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Uma professora de 65 anos é acusada de aplicar castigos corporais em alunos do ensino fundamental na Escola Municipal Maria Eli da Silva Camargo, em Tatuí, região de Sorocaba. De acordo com relatos feitos à Polícia Civil, a professora agrediu com beliscões e puxou o cabelo de um aluno de sete anos porque ele estava "fazendo bagunça" na sala de aula. Um aluno de nove anos relatou ter recebido chineladas para que tivesse "mais educação". A mãe de outra criança, Ariana de Camargo, disse que o filho levou um "croque" na cabeça e um puxão de cabelos. Ainda segundo os relatos, a educadora ameaçava os alunos com uma régua.

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Os pais desconfiaram de que havia algo errado quando os filhos passaram a faltar e não queriam mais ir à escola. A professora tinha sido designada para o estabelecimento havia duas semanas. Quando tomaram conhecimento dos maus-tratos, as mães procuraram a direção do estabelecimento e, em seguida, a diretoria de ensino. Como a professora continuou dando aulas, as mães foram à polícia. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher, que já tomou os depoimentos dos estudantes e de seus pais. A professora deve ser ouvida no início da próxima semana.

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A prefeitura informou que a Secretaria Municipal de Educação abriu sindicância para apurar o caso assim que foi procurada pela mãe de um aluno supostamente agredido. A professora permanecerá afastada durante a investigação, inicialmente por meio de uma licença a que já tinha direito. Por precaução, o estudante foi transferido de sala. Segundo a prefeitura, a partir de 2014 todas as escolas e creches da rede municipal terão câmeras que auxiliarão na segurança dos alunos e no controle e elucidação de possíveis incidentes. A professora foi procurada, mas familiares disseram que ela está abalada com a denúncia. Um colega da educadora disse que ela é rígida com a disciplina, pois é "do tempo em que os professores eram respeitados na classe"

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