Polícia

Primeiro verão pós-vacina faz PM ampliar efetivo no litoral paulista

Todos os anos entre dezembro e março a Polícia Militar manda efetivo de 2.900 policiais para as cidades litorâneas

Folhapress

Publicado em 16/02/2022 às 07:30

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

O lançamento da Operação Verão / Divulgação/PM

Continua depois da publicidade

Na virada do ano em Santos, no litoral sul de São Paulo, havia mais pessoas na praia vestidas de cinza e preto do que de branco, conta o delegado da Seccional da cidade, Carlos Schneider, em tom de brincadeira.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O eufemismo que cita as cores da farda da Polícia Militar dá a dimensão do aumento do efetivo policial no litoral neste primeiro verão pós-vacina, quando as pessoas se sentiram mais seguras em sair de casa depois de dois anos de confinamento por causa da pandemia de Covid-19.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Operação Verão do Procon já realizou 103 vistorias desde o início da temporada

• Operação Verão conta com reforço de mais de 140 policiais em Peruíbe

• Operação Verão amplia segurança de Itanhaém com efetivo de 170 policiais

Todos os anos entre dezembro e março a Polícia Militar manda efetivo de 2.900 policiais para as cidades litorâneas mais procuradas, como Guarujá, Santos, São Vicente e Praia Grande. Neste verão, foram criadas mais 10,6 mil vagas para oficiais militares e civis com interesse em trabalhar durante a folga com direito a remuneração adicional.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Continua depois da publicidade

No verão 2019/2020, haviam sido abertas 5,5 mil vagas para PMs interessados em fazer bicos no litoral.

Na segunda metade de 2021, as prefeituras das cidades litorâneas e a Polícia Militar começaram a marcar reuniões sobre o verão seguinte, com a perspectiva de aumento substancial de ocorrências. Por isso, houve aumento do efetivo.

"Esperávamos um boom de turistas", diz o delegado Schneider. O clima de caos à beira-mar, porém, não se concretizou, ao menos nas festas de fim de ano. "Na virada do ano não tivemos nenhuma prisão em flagrante, sinal de que a grande presença do efetivo funcionou como prevenção", diz o delegado.

Continua depois da publicidade

Além de ter mais policiais nas ruas, o cancelamento de shows e da programação de fim de ano pelas prefeituras contribuiu para a queda de ocorrências no litoral. Em Santos, os quiosques de praia não funcionaram na virada do ano.

O tempo chuvoso que predominou durante as duas primeiras semanas do ano no litoral foi mais um fator que frustrou muita gente de matar as saudades das férias na praia.

O prefeito de Bertioga, no litoral norte, Caio Matheus (PSDB), calcula que neste verão a cidade recebeu cerca de 20% a menos de turistas do que no começo de 2020, antes da pandemia. "Calculamos a partir da quantidade de lixo gerada no fim do ano", diz o prefeito.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software