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A Polícia Civil cumpriu ontem mais dois mandados de prisão temporária de acusados pelo homicídio da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, morta a pancadas, com requintes de crueldade, no último sábado, em Guarujá.
Carlos Alex de Jesus, de 23 anos, foi preso pelos investigadores em Peruíbe ontem à tarde. Já Lucas Rogério Fabrício Lopes, de 19 anos, foi localizado e detido por policiais militares em Morrinhos, na madrugada de ontem. O primeiro acusado a ser preso foi Valmir Dias Barbosa, de 47 anos, capturado na última na terça-feira a 100 metros do local do crime.
De acordo com a polícia, Carlos aparece nas imagens golpeando a cabeça de Fabiane e arrastando o corpo com uma corda. Lucas, conforme a análise das imagens, utiliza uma bicicleta para agredir, amarra os pulsos da dona de casa com fios e também a arrasta pelo chão.
Boato
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As declarações de Carlos e Lucas, ao serem apresentados aos meios de comunicação, no início da noite de ontem, foram no sentido de que cometeram as agressões devido a diversas pessoas falarem que Fabiane de Jesus era sequestradora de crianças.
“A gente estava com muito medo. Todo mundo ficou apavorado”, afirmou Fabrício.
Ambos acusados disseram que tomaram conhecimento do boato pela rede social Facebook.
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Carlos disse que consumiu cocaína durante a tarde de sábado.
“Agi sob o efeito da droga, na emoção”, afirmou.
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Imagens
Conforme declarou o delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior em entrevista coletiva, na noite de ontem, “as imagens foram fundamentais para a identificação dos acusados”.
“A Polícia Civil se preocupa com o sucesso da ação penal e por isso vem individualizando a conduta de todos eles (envolvidos)”, disse Dias Júnior.
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Ainda segundo o delegado, outros dois suspeitos tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça, mas estão foragidos.
Objetos
Os policiais do 1º DP de Guarujá apreenderam ontem o pedaço de madeira utilizado por Valmir para agredir a vítima. Roupas dos acusados usadas no momento do linchamento também foram recolhidas e serão elementos de prova no inquérito.
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Reconstituição
O delegado Dias Júnior afirma que considera a possibilidade de realizar uma reconstituição do crime. “Até para que a conduta de cada um deles permaneça de forma mais intensa e direta dentro do inquérito policial”, disse.
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‘Guarujá Alerta’
O delegado responsável pelo caso disse que continua sendo analisado o conteúdo que foi postado na página do Facebook “Guarujá Alerta”.
O administrador da página já foi ouvido e sua conduta está sendo investigada, bem como a de uma pessoa que teria criado as falsas informações e postado na rede.
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