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Presos rebelados na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) no Paraná, haviam liberado três agentes penitenciários feitos reféns, até o início da noite de terça-feira, 14. Outros dez funcionários ainda estavam em poder dos presidiários.
A rebelião começou na manhã de segunda-feira. Um grupo de seis presos, todos cumprindo penas por crimes sexuais, também está sob a ameaça dos 40 presidiários que lideram o motim.
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Durante a tarde, uma equipe da PM, que lidera as negociações, tentou chegar a um acordo com os presos, mas, até as 19 horas, as negociações não haviam avançado. Onze presos foram retirados da cadeia por motivo de segurança e dois, jogados do telhado no primeiro dia da rebelião, mas ambos se recuperam e não correm risco de morte.
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Segundo a polícia, os rebelados reivindicam melhorias internas na unidade e reclamam de maus-tratos por parte da administração, além de pedirem progressão de pena para os presos com direito a transferências para outras carceragens no Paraná e em Santa Catarina.
No início da rebelião, um dos agentes foi queimado com cola e outros materiais inflamáveis e teve 40% do corpo ferido. Ele precisou ser encaminhado para um hospital próximo e não corria risco de morte.
Os presos têm feito rodízios e cada um dos agentes fica um período no telhado amarrado a um para-raios, sob a ameaça de ser jogado, caso a polícia decida invadir o local. Essa é a primeira rebelião ocorrida na PIG desde sua fundação, há 15 anos.
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