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A Polícia Civil de Goiás prendeu um segundo suspeito de envolvimento nas mortes de 15 mulheres atacadas por motociclistas desde janeiro em Goiânia. O primeiro detido é um preso do sistema semiaberto, condenado por roubo e formação de quadrilha, que era monitorado por tornozeleira eletrônica. No sábado, 9, foi divulgada a prisão de um segundo homem, dessa vez um acusado de roubo que estava com uma moto desmontada.
A segunda prisão foi feita na cidade de São dos Luís dos Montes Belos, situada a cerca de 130 quilômetros de Goiânia. O suspeito teria sido identificado através de imagens captadas por uma câmera do circuito de segurança de uma de panificadora próxima da cena de um dos homicídios. Ele foi preso em casa, onde a moto estava desmontada. Não foi informado se a acusação de roubo é relativa à motocicleta.
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Com o primeiro preso, também tinham sido encontradas uma moto preta, além de roupas e capacetes pretos. Com nenhum dos dois foi encontrada qualquer prova que ligue os suspeitos diretamente com as mortes e eles são tratados pela polícia como investigados. Os nomes e locais onde estão detidos são mantidos em sigilo.
Perfil
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O autor dos homicídios é descrito como um homem branco, alto e que está sempre em uma motocicleta de baixa cilindrada, cores preta ou vermelha, vestindo roupas pretas. Os ataques são em locais públicos, como ruas e praças, na presença ou não de outras pessoas, como namorados e amigas. A maioria das vítimas era jovem e quase todas foram alvejadas no peito. O homem aborda as vítimas e atira sem levar nada. Para a polícia, apesar da forma de agir seguir uma dinâmica, dificilmente os homicídios tiveram um mesmo autor.
Por enquanto, os investigadores evitam informar a quais mortes a participação dos dois é investigada. Também não foi explicado ainda se o monitoramento da tornozeleira eletrônica indica se o preso do semiaberto estava mesmo na cena de algum dos crimes.
Nos últimos dias, a evolução das denúncias e da investigação fez com que houvesse verdadeiro vaivém no número de casos sob investigação de uma força-tarefa que reúne mais de 40 pessoas, entre delegados e policiais. O grupo descartou um dos casos que era uma falsa comunicação de tentativa de homicídio, e o número caiu para 17, sendo uma tentativa e 16 mortes, incluindo a de um homem que teria ligação com as mulheres assassinadas. Agora, o número deve voltar a 18, com a informação de que a morte de uma estudante de 16 anos, ocorrida no final de janeiro, também tem semelhanças com os demais casos e pode ser incluída na força-tarefa.
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