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Uma operação do Ministério Público (MP), com apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, apreendeu computadores e documentos do presidente da Câmara de São Vicente, Fernando Bispo (Pros), na manhã de hoje (16). Com ordens judiciais, apreensões foram realizadas na casa do parlamentar e no gabinete dele na Câmara. Também houve apreensões em duas residências de familiares do vereador e em duas empresas.
As investigações do Ministério Público estão sendo conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). Informações sobre o teor da investigação não foram divulgadas pelo órgão para não prejudicar as apurações.
Na noite de hoje, em um intervalo da sessão que definiu a presidência e a mesa diretora da Câmara de São Vicente para o biênio (2015-2016), Bispo se pronunciou a jornalistas sobre a operação.
“Eu não sei o motivo (da operação). Segundo o que eles (polícia e MP) passaram é uma denúncia anônima”, afirmou o parlamentar.
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Bispo disse estar tranquilo com relação à investigação. “Eles (polícia e MP) estão cumprindo o dever. Vivemos em um país democrático. O princípio do contraditório e da ampla defesa é o que vai me caber agora”.
Questionado sobre a possibilidade da denúncia ter motivação política, Bispo afirmou não acreditar nessa hipótese.
“Até porque a gente entende que o Ministério Público é um órgão sério”, declarou.
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Arma e munições
Em uma das empresas vistoriadas na operação, na Rua João Francisco Bensdorf, na Cidade Náutica, foram apreendidos um revolver de calibre 32 com cinco cartuchos e uma caixa contendo 37 cartuchos calibre 32 e um calibre 38. Esta apreensão, ocorrida pouco depois das 6h de hoje, foi registrada na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos.
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Os computadores e documentos que foram recolhidos nas demais diligências estão sendo analisados pelo Gaeco.
Denúncia anônima não tem fundamento, diz advogado
O advogado de Fernando Bispo, Daniel da Silva de Oliveira, afirma que o parlamentar não tem nada a esconder durante a investigação.
“O vereador deixa à disposição todo o seu patrimônio, suas contas, para que o MP investigue amplamente tudo”, disse Oliveira.
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Segundo o advogado, a investigação do Gaeco foi iniciada há aproximadamente um ano. “Teve origem em uma denúncia totalmente desfundamentada”, afirma.
Ainda de acordo com o advogado, “não há provas sobre o que está sendo dito” com relação ao vereador.
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