Pix / AGÊNCIA BRASIL
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Um policial civil de 62 anos perdeu quase R$ 5 mil (R$ 4.998,50) ao efetuar um Pix e uma transferência eletrônica disponível (TED) em nome de uma mesma pessoa para antecipar a liberação de precatórios no valor de R$ 128.657,45. Ao perceber que havia caído em um golpe, o homem compareceu ao 3º DP de Santos, onde a ocorrência foi registrada como estelionato.
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A vítima relatou à delegada, que na tarde segunda-feira (4), recebeu uma mensagem pelo Whatsapp de um número desconhecido. O golpista se identificou como "Letícia", disse ser secretária de um escritório de advocacia e informou que o policial tinha a "oportunidade" de antecipar o pagamento de precatórios mediante o valor de R$ 4.998,50.
Seguindo as dicas dessa interlocutora, no mesmo dia, o funcionário público fez um Pix e um Ted nos valores de R$ 2.2000,00 e R$ 2.798,50. As transações foram para contas e bancos distintos, mas ambas vinculadas ao CPF de "Rafael Pereira Barros". Efetuadas as operações, o policial não conseguiu mais entrar em contato com o número.
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A certeza do crime surgiu quando a vítima entrou em contato com o verdadeiro escritório de advocacia. Ele foi informado que não existia nenhuma secretária com o nome de Letícia.
Um advogado conversou com o policial e sugeriu registrar um Boletim de Ocorrência, pois o escritório não atua com precatórios.
Apesar de a pessoa para a qual o policial transferiu as quantias estar identificada no sistema bancário, o crime não é tão simples quanto se imagina. As duas contas usada nesse caso, são contas de bancos virtuais.
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