Polícia
Na quarta-feira passada, 14 PMs foram detidos pelo envolvimento na morte de dois homens após perseguição de carro em Pirituba, na zona norte de São Paulo
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A Corregedoria da Polícia Militar constatou que os PMs da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), presos por execução de dois homens na última semana, dispararam 16 vezes contra as vítimas. Os disparos foram feitos pelas armas de quatro policiais.
Na quarta-feira passada, 14 PMs foram detidos pelo envolvimento na morte de dois homens após perseguição de carro em Pirituba, na zona norte de São Paulo. Os agentes alegaram que os homens, suspeitos, tentaram fugir de abordagem da polícia e ainda estariam armados. A corregedoria contesta esta versão e suspeita que a cena do crime tenha sido forjada para ocultar as execuções.
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Na primeira versão dos policiais apresentada na delegacia, eles afirmaram que estavam em patrulhamento na Avenida Doutor Felipe Pinel quando suspeitaram de um carro azul com vidros escuros ocupado por três homens.
Os PMs pediram para o veículo parar. Os homens não obedeceram e fugiram em alta velocidade. Ainda segundo os policiais, durante a perseguição o carro diminuiu de velocidade, um passageiro desceu e começou a atirar contra os PMs; acabou morto. Ele estava com uma pistola calibre 380.
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O carro continuou a fuga, perdeu o controle e bateu no acostamento. Os dois passageiros desceram. Um deles conseguiu fugir após se esconder em um matagal. O parceiro acabou cercado por outro grupo da Rota e morreu na troca de tiros. Segundo a versão da PM, ele tinha uma pistola 40, usada pela polícia.
No carro dos rapazes, os policiais disseram ter encontrado uma metralhadora, um colete à prova de balas, um carregador de fuzil e duas bananas de dinamite. Na ocasião, o Esquadrão Antibombas foi acionado para detonar os explosivos.
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