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Polícia prende sete estudantes por fraude em vestibular

Os sete envolvidos teriam pedido para ir ao banheiro ao mesmo tempo, às 18h, ocasião em que acessariam o gabarito

Publicado em 07/12/2014 às 18:36

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Sete suspeitos de fraude em vestibular foram presos em Uberaba (MG) no final da tarde deste sábado, 6. Eles prestavam a prova para o curso de medicina e teriam desembolsado R$ 10 mil para receber o gabarito e, caso fossem aprovados, pagariam mais R$ 40 mil cada. A quadrilha responsável por passar os resultados seria de São Paulo, segundo as apurações da Polícia Civil.

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Os estudantes flagrados são das cidades de Itápolis (SP), Tabatinga (SP), Aparecida do Taboado (MS), Conceição das Pedras (MG), Umuarama (PR) e Sud Menucci (SP). Eles foram levados para a delegacia, onde foi arbitrada uma fiança de R$ 5 mil para que pudessem ser soltos. A tentativa de fraudar o vestibular ocorreu na Uniube (Universidade de Uberaba).

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O trabalho de investigação contou com o apoio da polícia de São Paulo. Durante a ação, policiais civis se passaram por fiscais para acompanhar os suspeitos durante a prova. Eles tinham celulares escondidos nas roupas íntimas e receberam o gabarito através de uma mensagem codificada. Os resultados teriam sido passados pela quadrilha que conta com o trabalho de um "piloto", como é chamada a pessoa que faz o exame primeiro e informa os comparsas.

Os sete envolvidos teriam pedido para ir ao banheiro ao mesmo tempo, às 18h, ocasião em que acessariam o gabarito. Na tarde deste domingo, 7, o delegado da Polícia Civil de Uberaba, Luiz Tortamano, contou os detalhes da operação. Segundo ele, a polícia paulista tenta agora identificar a quadrilha, cujos membros seriam da região de Fernandópolis (SP).

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Segurança. Os estudantes já pagaram a fiança e foram liberados, mas podem pegar de 1 a 4 anos de reclusão. Todos são de classe média ou alta e têm entre 19 e 30 anos. O vestibular que tentavam burlar tem na disputa 50 candidatos por vaga para o curso de medicina.

Em nota, a coordenadora do exame na Uniube, Marilene Ribeiro, diz que "que nenhum vestibulando sai da sala levando o caderno de provas" e que policiais elogiaram os procedimentos da universidade, que não permite a entrada de inscritos sem passar por revista. "Os flagrados certamente utilizaram de alguma estratégia para esconder os aparelhos", justificou.

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