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Após quase sete meses de investigações, a Polícia Civil de Goiás prendeu, na sexta-feira (1), três homens suspeitos de envolvimento na morte do jornalista Valério Luiz de Oliveira. Especializado em esportes, ele atuava na Rádio Jornal 820, de Goiânia, e foi fuzilado com sete tiros, na porta da rádio, às 14h do dia 5 de maio do ano passado.
"Estou emocionado e aliviado porque agora se começou a fazer justiça", disse o jornalista Mané de Oliveira, pai de Valério Luiz, que percorreu corredores, visitou autoridades e cobrou da polícia pela elucidação do caso. Apesar das prisões, as investigações, mesmo assim, ainda não encerraram.
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A delegada Adiana Ribeiro, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), disse agora a pouco que ainda não foi preso o mandante do crime, e os três detidos são tidos como executores. "As investigações, agora, devem caminhar mais rapidamente", disse ela. "E, se tiver outras pessoas por trás do crime, nós vamos elucidar", afirmou.
Por precaução, a apresentação dos três presos não será feita nesta sexta-feira. A polícia garante que as investigações estão sob sigilo e rejeita a hipótese de ter seguido informações, dadas por uma carta apócrifa, e enviada aos jornais e à polícia, citando a participação de policias militares no caso.
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"Nós caminhamos muito, mas ainda não concluímos as investigações", disse Joaquim Cláudio Mesquita, delegado da Polícia Federal (PF) e secretário de Segurança Pública de Goiás. Ele confirmou que entre os presos não está o mandante do crime, e se negou a revelar a identidade dos detidos.
Mas já se sabe extra-oficialmente que foram presos um policial militar, um açougueiro e um empresário em Goiânia. Dois deles estão na DIH e outro, na Academia de Policia Militar, em Goiânia.
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