Polícia

Polícia prende em Goiás assassinos de jornalista

A Polícia Civil de Goiás prendeu três homens suspeitos de envolvimento na morte do jornalista Valério Luiz de Oliveira.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 03/02/2013 às 00:33

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Após quase sete meses de investigações, a Polícia Civil de Goiás prendeu, na sexta-feira (1), três homens suspeitos de envolvimento na morte do jornalista Valério Luiz de Oliveira. Especializado em esportes, ele atuava na Rádio Jornal 820, de Goiânia, e foi fuzilado com sete tiros, na porta da rádio, às 14h do dia 5 de maio do ano passado.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"Estou emocionado e aliviado porque agora se começou a fazer justiça", disse o jornalista Mané de Oliveira, pai de Valério Luiz, que percorreu corredores, visitou autoridades e cobrou da polícia pela elucidação do caso. Apesar das prisões, as investigações, mesmo assim, ainda não encerraram.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Após sequência de furto e roubo, homem é preso em Olinda

• Justiça condena três policiais pela morte da juíza Patrícia Acioli

• Julgamento de acusados de matar juíza entra no segundo dia

A delegada Adiana Ribeiro, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), disse agora a pouco que ainda não foi preso o mandante do crime, e os três detidos são tidos como executores. "As investigações, agora, devem caminhar mais rapidamente", disse ela. "E, se tiver outras pessoas por trás do crime, nós vamos elucidar", afirmou.

Por precaução, a apresentação dos três presos não será feita nesta sexta-feira. A polícia garante que as investigações estão sob sigilo e rejeita a hipótese de ter seguido informações, dadas por uma carta apócrifa, e enviada aos jornais e à polícia, citando a participação de policias militares no caso.

Continua depois da publicidade

"Nós caminhamos muito, mas ainda não concluímos as investigações", disse Joaquim Cláudio Mesquita, delegado da Polícia Federal (PF) e secretário de Segurança Pública de Goiás. Ele confirmou que entre os presos não está o mandante do crime, e se negou a revelar a identidade dos detidos.

Mas já se sabe extra-oficialmente que foram presos um policial militar, um açougueiro e um empresário em Goiânia. Dois deles estão na DIH e outro, na Academia de Policia Militar, em Goiânia.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software