Polícia

Polícia prende seis membros de quadrilha envolvida na morte de PMs

Grupo também está ligado à morte do bancário italiano Tommaso Vicenza Lotto, em julho

Publicado em 27/11/2012 às 16:09

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A Polícia Civil prendeu seis acusados de envolvimento em assassinatos de policiais militares e em assaltos violentos na Região Metropolitana de São Paulo.  As detenções fazem parte da Operação Ponta de Lança, encerrada na manhã desta terça-feira (27) e foram realizadas no bairro do Campo Limpo, zona sul da capital, e nas cidades de Taubaté e Taboão da Serra.  A ação foi conduzida pela 5ª Delegacia do Patrimônio - Delegacia de Investigações sobre Roubo a Bancos - do Departamento  Estadual de Investigações Criminais (Deic). Entre as acusações a que o grupo deve responder, está a tentativa de assalto seguida de morte do bancário italiano Tommaso Vicenza Lotto, de 26 anos, em julho deste  ano. 

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Ao longo das investigações, a polícia constatou a participação de integrantes do grupo na morte de PMs, afirma o Deic.  Segundo o delegado Celso Marchiori, titular  da 5ª Patrimônio, a operação é um desdobramento das prisões dos empresários Leandro Rafael Pereira da Silva, o Léo Gordo, de 28 anos, e Wellington Viana Alves, o Baré, de 32, que participaram de execuções de policiais militares. 
 
A princípio, a equipe de investigação procurava os mandantes de roubos violentos em vias públicas, cujo objetivo principal era levar relógios valiosos. No entanto, durante a apuração, a Polícia Civil constatou envolvimento dos investigados em outras atividades criminosas, como o assassinado de ao menos um policial militar. Dos seis presos, dois estão envolvidos nos roubos e três na receptação, afirma o Deic. O sexto detido era responsável por produzir documentos falsos para a quadrilha. 
 
Segundo o delegado Marchiori, da 5ª Patrimonio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), os acusados desenvolveram um compartimento secreto para  guardar uma arma dentro do capacete de motociclista. O grupo atuava com pequenas armas nos assaltos e, depois de cometer o crime, o dispositivo era escondido dentro  do capacete e passava despercebido durante revistas policiais.
 
Ao longo da operação, os policiais apreenderam duas pistolas, dois capacetes e documentos falsos.
 

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