Polícia

Polícia Militar detém suspeito de ajudar na fuga de seis presos de Pedrinhas

Segundo um jornal maranhensel, vizinhos do complexo afirmaram ter testemunhado cerca de 30 presos fugindo. Além dos presos que conseguiram fugir, quatro ficaram feridos e um foi recapturado

Publicado em 11/09/2014 às 12:38

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Policiais militares detiveram, na madrugada de hoje (11), um dos suspeitos de roubar o caminhão-caçamba que bandidos usaram para derrubar um muro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, na noite dessa quarta-feira (10). O choque proposital abriu um grande buraco no muro de concreto, por onde presos fugiram.

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Em nota, a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) confirmou a fuga de pelo menos seis detentos do Centro de Detenção Provisória (CDP), mas segundo a assessoria do governo, uma contagem dos internos está sendo feita para checar a possibilidade de mais presos terem escapado. Segundo o jornal maranhense O Imparcial, vizinhos do complexo afirmaram ter testemunhado cerca de 30 presos fugindo. Além dos presos que conseguiram fugir, quatro ficaram feridos e um foi recapturado.

A Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária confirmou a fuga de pelo menos seis detentos do CDP (Foto: Arquivo/Ministério Público do Maranhão)

O suspeito de roubar o caminhão e participar da ação foi detido por policiais que participavam das buscas aos fugitivos. Segundo a assessoria da PM, quatro suspeitos de roubar o veículo estavam juntos, mas três conseguiram escapar. Com o suspeito detido foram apreendidos um colete da Polícia Civil, um revólver e munição.

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Maior estabelecimento prisional do Maranhão, Pedrinhas tem sido palco de constantes rebeliões, brigas e assassinatos de presos. Só este ano, pelo menos 15 presos já foram assassinados no interior da unidade. Em 2013, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foram pelo menos 60 mortes. Além disso, partiram do interior do complexo as ordens para que bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital maranhense e ateassem fogo a ônibus, no início de janeiro deste ano. O episódio resultou na morte da menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos.

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