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Polícia faz buscas, mas não encontra corpo de Eliza

As novas buscas foram feitas em um terreno vago em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, próximo à casa do ex-policial civil, conhecido como Bola

Publicado em 25/07/2014 às 15:40

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A Polícia Civil mineira encerrou no início da tarde desta sexta-feira, 25, sem sucesso, mais um trabalho de buscas pelo corpo de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. Esta foi pelo menos a 13ª operação realizada na tentativa de localizar os restos mortais da jovem desaparecida desde junho de 2010.

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As novas buscas foram feitas em um terreno vago em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, próximo à casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, condenado pela execução da vítima.

Os trabalhos foram realizados com auxílio de uma retroescavadeira e foram encontrados um par de sapatos e uma luva do tipo das usadas por operários de construção civil, mas o chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Minas, delegado Wagner Pinto, avaliou que os objetos "não têm nenhuma relevância" para o caso.

A Polícia Civil mineira encerrou no início da tarde desta sexta-feira, 25, sem sucesso, mais um trabalho de buscas pelo corpo de Eliza Samudio (Foto: Divulgação)

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O local onde ocorreram as novas escavações foi apontado por um primo de Bruno, Jorge Rosa Sales, que foi condenado pelo sequestro e morte de Eliza e cumpriu medida socioeducativa por ser menor à época do crime. Ele havia concedido entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro afirmando saber do local onde estaria o corpo e, ao ser ouvido pela polícia mineira, alegou "peso na consciência" para resolver indicar o local mais de quatro anos após Eliza ter desaparecido.

Após o depoimento, Wagner Pinto avaliou que as declarações eram "coerentes". Sales acompanhou as buscas com o advogado Nélio Andrade, segundo o qual seu cliente permanece "convicto" do local onde o corpo foi enterrado.

Desde o início das investigações, Sales apresentou ao menos quatro diferentes versões para o crime. Mas, de acordo com Wagner Pinto, o rapaz não pode ser acusado de nenhum tipo de crime mesmo que esteja mentindo porque "não há como comprovar", já que o corpo pode ter sido realmente enterrado no local e retirado da cova posteriormente.

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O delegado afirmou ainda que era necessário realizar as buscas para acabar com "qualquer dúvida" a respeito da questão. E mesmo sem ter encontrado nenhum indício "significativo" de que os restos de Eliza pudessem estar onde o rapaz apontou, Pinto não descartou a possibilidade de fazer outra diligência do tipo caso Sales indique novo local.

Desde que Eliza desapareceu já foram realizadas buscas em diferentes locais de Betim, Contagem, Vespasiano e Esmeraldas, todas na região metropolitana de Belo Horizonte, além da própria capital.

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