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Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos apreenderam um total de R$ 1 milhão em uma ação contra lavagem de dinheiro e capturaram um policial militar da reserva e um homem com diversos antecedentes criminais. Ambos deixaram duas mochilas com R$ 998,8 mil para depósito em uma agência bancária no Gonzaga e foram surpreendidos por investigadores logo após deixarem o local, na Avenida Ana Costa, pouco depois das 13 horas de quinta-feira.
A investigação, iniciada há 46 dias, aponta que os acusados faziam parte de um esquema de lavagem de dinheiro, sendo usados documentos falsos para a abertura de duas contas correntes em nomes de duas empresas fantasmas.
O policial da reserva, de 49 anos, é morador da Zona Leste de São Paulo e tinha a incumbência, segundo a polícia, de trazer vultosas quantias em dinheiro, em uma motocicleta, para serem depositadas em Santos, onde se encontrava com o segundo acusado, de 35 anos, morador da Vila Nova, em Cubatão.
O morador da Baixada foi o responsável pela aberturas das duas contas e da criação das empresas fantasmas. Ao ser detido, ele portava R$ 1.306,00, sendo que R$ 1.200,00 eram, segundo ele, referentes ao seu pagamento por fazer a transação. Por ter apresentado carteira de identidade falsa, ele foi autuado por uso de documento falso.
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“Pelo menos há um ano estas contas são utilizadas e movimentam cifras milionárias”, declarou em entrevista coletiva o delegado Luiz Ricardo Lara Dias Júnior, titular da DIG de Santos.
Lara informou que as investigações começaram a partir da informação sobre “movimentações que fugiam aos padrões da normalidade”.
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Os trabalhos da equipe e Lara e do investigador Paulo Carvalhal prosseguem objetivando identificar a origem do dinheiro que era movimentado nestas contas correntes e os demais envolvidos no esquema de lavagem.
Há suspeita de que parte do dinheiro movimentado pela organização criminosa possa ser oriundo do tráfico de drogas e do desvio de cargas no Porto de Santos.
O policial foi encaminhado ao Presídio Romão Gomes, na Zona Norte da Capital, enquanto o morador de Cubatão teve como destino o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente.
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