Polícia
A Polícia Militar armou uma "operação de guerra" para o clássico de quarta-feira. Foram destacados 425 policiais para cuidar da segurança dos torcedores
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A Polícia Militar deteve 22 torcedores ligados à uniformizada Estopim da Fiel, do Corinthians, antes do clássico de quarta-feira com o São Paulo, no Itaquerão, pela Libertadores. Os torcedores estavam armados com pedaços de paus, barras de ferro, rojões e bombas caseiras.
"Foi feita uma força tática que identificou um ônibus vindo de Campinas sem escolta a caminho do estádio. Quando foram fazer a revista dos torcedores, encontraram o material que possivelmente seria usado para agredir torcedores rivais", disse o coronel Marcos Marinho, chefe do Departamento de Segurança e Prevenção da Federação Paulista de Futebol.
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Entre os corintianos detidos, segundo Marinho, apenas um aceitou fazer acordo no Jecrim (Juizado Especial Criminal). Ele foi multado em R$ 4 mil e ficará um ano proibido de frequentar estádios. "Os 21 torcedores restantes serão processados e, de acordo com o Estatuto do Torcedor, podem ficar até três anos sem ir aos estádios", disse Marinho.
A Polícia Militar armou uma "operação de guerra" para o clássico de quarta-feira. Foram destacados 425 policiais para cuidar da segurança dos torcedores. Aproximadamente 1.800 são-paulinos fizeram o trajeto do centro da cidade até Itaquera de ônibus e foram escoltados na ida e volta. Depois do jogo, os torcedores ainda ficaram cerca de uma hora no estádio esperando os corintianos irem embora.
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Não foram registradas brigas entre corintianos e são-paulinos dentro e no entorno do estádio. Durante o jogo, alguns corintianos tentaram se aproximar da entrada destinada aos visitantes, do lado de fora da arena, nas acabaram dispersados pela PM.
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