Polícia
Condutor da embarcação atingida por moto aquática pilotada por lutador prestou depoimento. Imagens captadas por câmeras de monitoramento serão analisadas nas investigações
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O condutor da lancha atingida pela moto aquática pilotada pelo lutador de jiu-jítsu Renato Tadeu Casadei Salvino, de 37 anos, disse em depoimento à Polícia Civil que a preferência, no Canal do Estuário, em Santos, não foi respeitada, por Salvino. O lutador morreu em decorrência da colisão, ocorrida na tarde de sábado. O corpo de Renato Salvino foi cremado na manhã desta segunda-feira (14), em São Paulo. Ele era casado e deixa uma filha de dois anos.
Outras quatro motos aquáticas, pilotadas por amigos do lutador, também desrespeitaram a preferência, segundo informou o condutor na Central de Polícia Judiciária (CPJ).
Amigo do lutador e dono da moto aquática em que Salvino estava, um comerciante de 39 anos também foi ouvido pela Polícia Civil na noite de sábado. Ele afirmou que o grupo estava em velocidade permitida. Disse também que não viu a colisão porque estava mais a frente em sua moto aquática. Ele relatou que o lutador tinha habilitação para dirigir o veículo náutico, mas a documentação não foi apresentada até o final do registro da ocorrência.
Direção perigosa
Diante da versão apresentada pelo condutor da lancha e dos indícios de que a moto aquática estava sendo pilotada de modo irregular, o delegado Leonardo Nunes Amorim Rivau inseriu o crime de direção perigosa no registro do caso.
Imagens captadas por câmeras de monitoramento no local do acidente serão analisadas nas investigações, que serão conduzidas pela Delegacia do Porto.
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Capitania
A Capitania dos Portos instaurou Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), que terá o prazo de conclusão de até 90 dias. A conclusão deverá apontar “as causas determinantes do acidente, bem como os possíveis responsáveis”.
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