Polícia

Polícia Civil vê indícios de irregularidades em acidente com moto aquática

Condutor da embarcação atingida por moto aquática pilotada por lutador prestou depoimento. Imagens captadas por câmeras de monitoramento serão analisadas nas investigações

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/04/2014 às 10:27

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O condutor da lancha atingida pela moto aquática pilotada pelo lutador de jiu-jítsu Renato Tadeu Casadei Salvino, de 37 anos, disse em depoimento à Polícia Civil que a preferência, no Canal do Estuário, em Santos, não foi respeitada, por Salvino. O lutador morreu em decorrência da colisão, ocorrida na tarde de sábado. O corpo de Renato Salvino foi cremado na manhã desta segunda-feira (14), em São Paulo. Ele era casado e deixa uma filha de dois anos.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Outras quatro motos aquáticas, pilotadas por amigos do lutador, também desrespeitaram a preferência, segundo informou o condutor na Central de Polícia Judiciária (CPJ).

Amigo do lutador e dono da moto aquática em que Salvino estava, um comerciante de 39 anos também foi ouvido pela Polícia Civil na noite de sábado. Ele afirmou que  o grupo estava em velocidade permitida. Disse também que não viu a colisão porque estava mais a frente em sua moto aquática. Ele relatou que o lutador tinha habilitação para dirigir o veículo náutico, mas a documentação não foi apresentada até o final do registro da ocorrência.

Direção perigosa

Diante da versão apresentada pelo condutor da lancha e dos indícios de que a moto aquática estava sendo pilotada de modo irregular, o delegado Leonardo Nunes Amorim Rivau inseriu o crime de direção perigosa no registro do caso.

Imagens captadas por câmeras de monitoramento no local do acidente serão analisadas nas investigações, que serão conduzidas pela Delegacia do Porto.

Continua depois da publicidade

O Samu tentou reanimar o lutador por cerca de 40 minutos antes de constatar o óbito (Foto: Divulgação)

Capitania

A Capitania dos Portos instaurou Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), que terá o prazo de conclusão de até 90 dias.  A conclusão deverá apontar “as causas determinantes do acidente, bem como os possíveis responsáveis”.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software